Raí diz que queria manter Cuca e agora pondera autocrítica no São Paulo

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Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Depois do empate com o CSA, na última rodada do primeiro turno do Brasileirão, a diretoria de futebol do São Paulo indicava a permanência de Cuca no comando do time. Onze dias depois, após vitória sobre o Botafogo fora de casa e uma frustrante derrota para o Goiás no Morumbi, o executivo de futebol do Tricolor, Raí, ouviu do técnico Cuca a preferência por deixar o comando do time.

Cuca especulou que talvez fosse a hora de o clube procurar nova voz. Que o elenco montado com alto custo não estaria dando o resultado esperado e que talvez, com ele, não fosse encontrar este caminho. Em entrevista coletiva que oficializou o fim do trabalho, nesta tarde, Raí disse que a intenção não é cortar laços com o treinador campeão brasileiro pelo Palmeiras em 2016.

“Os últimos resultados não nos deixaram satisfeitos, mas desde a escolha tivemos sempre a confiança na comissão técnica e continuava da mesma forma”, disse o executivo de futebol Raí. “Ontem, depois do jogo, com o resultado ruim, teve esse ambiente esquisito, mas reforçamos a confiança. Hoje, ele nos comunicou.”

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No fim, neste momento pouco importa para o são-paulino a demissão vir de Cuca ou da diretoria. Após derrota para o Goiás em casa, o time se vê 13 pontos atrás do Flamengo, o líder do Brasileirão. Isso depois de ter sido eliminado precocemente nos mata-matas de Libertadores e Copa do Brasil.

Cuca foi embora, depois de Dorival Júnior, Diego Aguirre e André Jardine terem sido removidos, em menos de dois anos de direção de Raí. Esse é o saldo da ciranda de treinadores promovidas pelo executivo em sua passagem, sob gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

“Precisamos fazer mais e a autocrítica faz parte da continuidade”, disse Raí.

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