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A saída de Cuca abriu espaço para especulações de técnicos no São Paulo ao mesmo tempo em que Rogério Ceni perdeu seu cargo no Cruzeiro. Ainda assim, o nome do ex-goleiro nem sequer fora cogitado até que Fernando Diniz fosse anunciado ao final desta quinta (27). O retorno do ídolo é rechaçado por causa de um rusga entre ele e o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O atrito nasceu em julho de 2017, quando Ceni foi demitido do Tricolor paulista. Ele deixou o Morumbi sentindo-se traído, acreditando ter sido usado como “garoto-propaganda” da campanha eleitoral do dirigente.
O pai de Rogério, Eurydes Ceni, disse ao UOL Esporte na ocasião que o filho “dificilmente volta ao São Paulo com o presidente até 2020, [no mandato de Leco]”. Recentemente, o hoje treinador reiterou que não voltaria em tal gestão. Rogério Ceni foi demitido pelo Cruzeiro ontem, um mês e meio após ter trocado o Fortaleza pelo time mineiro. Ele deixou o clube com aproveitamento de 33,3% (duas vitórias, dois empates e quatro derrotas) e está livre no mercado. (Por Arthur Sandes e José Eduaro Martins)
Cruzeiro terá que pagar R$ 2 milhões a Rogério Ceni por demissão
A demissão de Rogério Ceni será cara para os cofres do Cruzeiro. O clube terá que desembolsar R$ 2 milhões por conta da rescisão contratual do treinador. O valor foi confirmado por uma fonte que esteve na reunião para acertar a quebra do contrato, na tarde de ontem. O pagamento do montante estava estabelecido no vínculo firmado pelo ex-goleiro com o presidente Wagner Pires de Sá, há quase dois meses. Ainda não houve acerto entre as partes em relação à forma de pagamento, mas o ex-comandante do time celeste não abrirá mão de receber o que tem direito por conta da rescisão unilateral do acordo. (Por Thiago Fernandes)