São Paulo paga direitos de imagem atrasados e cumpre acordo com jogadores

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GloboEsporte.com

Eduardo Rodrigues e Marcelo Hazan

Clube tinha dívida de dois meses com uma parte do elenco e havia prometido pagamento para setembro. Premiações pendentes do Brasileirão também estão sendo quitadas.

O São Paulo pagou dois meses de direitos de imagem atrasados com os jogadores. A dívida era com uma parte do elenco que recebe uma fatia do salário desta maneira (representa cerca de 30% dos vencimentos). O clube havia prometido aos atletas quitar os atrasos em setembro e cumpriu o acordo.

O São Paulo também tem premiações pendentes do Brasileirão que começaram a ser pagas. De acordo com o clube, o dinheiro para quitar esses valores está no caixa.

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Nesse sentido, a venda de Morato ao Benfica por 6 milhões de euros (cerca de R$ 27,3 na cotação atual) deu fôlego financeiro ao São Paulo. A negociação foi a mais cara de um zagueiro do Tricolor nos últimos dez anos.

A meta orçamentária de 2019 é conseguir R$ 120 milhões com vendas de jogadores. Até o momento o São Paulo arrecadou pouco mais de R$ 70 milhões com as negociações de Morato, Rodrigo Caio, Tuta, Lucas Fernandes, Auro e Miguel Alcântara (aqui não está incluído, por exemplo, o valor da revenda de Éder Militão, do Porto ao Real Madrid).

Jogadores do São Paulo que tinham direitos de imagem atrasados receberam pagamento — Foto: Marcelo Hazan

Esta não é a primeira vez na temporada que o São Paulo atrasa pagamentos de direitos de imagem. Em julho o clube também teve esse problema no fluxo de caixa.

Para esta temporada, o São Paulo investiu em contratações como Daniel Alves, Alexandre Pato, Hernanes, Pablo e Juanfran. No total foram 14 jogadores contratados:

  1. Hernanes
  2. Pablo
  3. Tiago Volpi
  4. Willian Farias
  5. Biro Biro (rescindiu contrato e foi para o Botafogo)
  6. Léo
  7. Igor Vinícius
  8. Vitor Bueno
  9. Alexandre Pato
  10. Calazans
  11. Tchê Tchê
  12. Raniel
  13. Dani Alves
  14. Juanfran

Até julho, o clube havia pego R$ 18 milhões em empréstimos com bancos, segundo o diretor financeiro Elias Barquete Albarello. A ideia era não recorrer mais a empréstimos, embora o São Paulo tenha aprovação do Conselho Deliberativo para pegar até R$ 50 milhões em 2019.