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Arthur Sandes e José Eduardo Martins
O São Paulo derrotou o lanterna Avaí por 1 a 0, no último domingo (20), e voltou para o G4 do Campeonato Brasileiro. Ainda assim, não convenceu o torcedor. Entre os principais problemas na equipe estão o baixo número de finalizações e a falta de precisão no arremate. Apesar de ter mais posse de bola e de dominar as ações nas partidas, a equipe de Fernando Diniz poucas vezes mostra objetividade e, como consequência, não leva tanto perigo ao goleiro adversário.
No confronto do último fim de semana, o time deu sete chutes no gol e mandou dez para fora – um deles foi o de Alexandre Pato, sem goleiro, após cruzamento de Antony no segundo tempo. Em toda a competição, em 27 jogos, o São Paulo fez 338 finalizações (sendo o 13º entre os 20 clubes da Série A), das quais 128 foram certas (o décimo no ranking). No elenco, quem mais acertou foi Antony (18), seguido por Reinaldo e Hernanes (15 cada), Pato (14) e Tchê Tchê (11).
“Realmente em alguns lances poderíamos ter chutado mais, mas no geral o time conseguiu controlar o jogo e ganhar a partida”, admitiu Diniz. Para a próxima rodada, o time vai ter mais tempo para treinar, afinal só volta a jogar no domingo, no Morumbi, contra o Atlético-MG. A ideia é trabalhar durante os treinamentos para melhorar o desempenho nas finalizações.
“É algo que estamos nos cobrando. Até criamos bastante [no domingo], mas não saiu. Vamos ter uma semana cheia e será importante ter esse tempo”, disse o lateral esquerdo Léo Pelé. “Falta um pouco mais de calma; a rapaziada do ataque está treinando. Tenho certeza de que no próximo jogo os gols vão sair”, completou o volante Luan. Outra consequência da falta de finalizações é o baixo número de gols marcados. Como publicou o blog do PVC, em 2019 o São Paulo tem o pior ataque de toda a sua história, com apenas 47 gols em 51 partidas na temporada.