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O São Paulo se prepara nesta semana para mais um duelo como mandante neste Brasileirão. O adversário da vez será o Atlético-MG, amanhã, no Morumbi. Neste ano, apesar da sequência atual de três vitórias seguidas, o time vem oscilando em casa, assim como o público pagante e o preço do ingresso, mas o que se mantém em alta é o faturamento com bilheteria. Atualmente, o Tricolor é o segundo que mais lucra nesse quesito no Brasileirão. Até aqui, os são-paulinos tiveram 14 partidas como mandante nesta edição do Brasileiro e levaram 466.151 pagantes aos estádios que utilizou como casa: o Morumbi e o Pacaembu. Com esses números, trata-se do terceiro no ranking de média de público, com 33.297 pagantes por jogo, atrás de Corinthians (34.803 pagantes por jogo) e de Flamengo (52.716 pagantes por jogo).
No entanto, nem sempre o São Paulo tem conseguido lotar o Morumbi (ou o Pacaembu). No último duelo, com o Avaí, pouco mais de 20 mil torcedores pagaram ingresso para ver a vitória magra do clube por 1 a 0. Contra o Ceará, na estreia de Daniel Alves, 47,7 mil pagantes registraram o recorde tricolor no campeonato deste ano. Já diante do Cruzeiro, no Pacaembu, os 7.853 pagantes foram as testemunhas do pior público são-paulino na competição.
De acordo com a estratégia da precificação dinâmica adotada pelo clube, o preço dos ingressos aumenta ou diminui de acordo com o apelo que a partida tem. Dessa forma, a estreia de Dani Alves teve o bilhete médio mais caro: R$ 70,30. Enquanto o reencontro com Rogério Ceni, no Pacaembu, custou em média apenas R$ 20,35. Contra o Atlético-MG, os preços estarão mais altos em comparação com os praticados diante do Avaí.
O clássico contra o Palmeiras (R$ 30,76), por exemplo, foi o mais barato se comparado com os outros contra Corinthians (R$ 49,67) e Santos (R$ 65,65). Apesar de preços mais altos de ingressos em alguns momentos da competição, o Tricolor tem apenas o sexto ingresso médio mais caro do campeonato (R$ 44,76), atrás de Internacional (R$ 44,79), Vasco (R$ 48,68), Avaí (R$ 50,36), Corinthians (R$ 52,23) e Palmeiras (R$ 56,22).
A arrecadação nesses jogos ajudou a tornar o São Paulo o clube com maior renda líquida entre aqueles que disputam a Série A. Até aqui, R$ 15.059.570,91 sobraram limpos nos cofres do Tricolor. Se dividirmos esse valor pelas 14 partidas em casa, teremos R$ 1.075.683,64 por jogo. Em média os são-paulinos ficam com mais de um milhão no “bolso”, descontando os custos de um jogo. Invariavelmente, o São Paulo consegue “tirar” uma porcentagem maior da renda bruta do que seus rivais, que têm despesas muito altas nos estádios que utilizam. O clube do Morumbi fica com 72,17% do que arrecada de forma bruta com bilheteria no Brasileirão. O Flamengo fica com somente 45,24%, o Palmeiras com 61,49% e o Corinthians com 64,08%.
Neste domingo, no Morumbi, o público não deve atingir patamares muito elevados como na estreia de Daniel Alves, portanto dificilmente deve arrecadar esse milhão em renda líquida, o que deve baixar a média são-paulina. O duelo pela 28ª rodada do Brasileirão está marcado para às 17h (de Brasília). O Tricolor atualmente ocupa a quarta posição, com 46 pontos.
Top 5 Maiores Rendas Líquidas do Brasileirão 2019 Corinthians – R$ 16.310.171,71 São Paulo – R$ 15.059.570,91 Flamengo – R$ 13.614.362,37 Palmeiras – R$ 13.390.803,01 Internacional – R$ 8.990.647,38 Top 5 Maiores Médias de Renda Líquida do Brasileirão 2019 Corinthians – R$ 1.165.012,27 São Paulo – R$ 1.075.683,64 Flamengo – R$ 1.047.258,64 Palmeiras – R$ 1.030.061,77 Internacional – R$ 642.189,10.