GazetaEsportiva
ALBERTO HELENA JR.
Desta vez, o São Paulo venceu deixando no ar um sopro de esperança de que, com Diniz, a coisa vai andar pra frente.
Refiro-me, claro, ao modo de jogar do time, depois da manutenção, pela primeira vez, do trio de meio-campo formado por Tchê-Tchê, Liziero e Igor Gomes, um desenho de linhas progressivas, impresso com tintas de qualidade técnica: Tchê-Tchê mais atrás, mas com liberdade pra avançar, e Liziero atuando como um verdadeiro meia-armador, mais à frente, conectando-se com Igor Gomes, um verdadeiro meia ponta de lança.
Aliás, não foi por acaso que coube ao menino abrir a contagem logo aos 5 minutos do segundo tempo, em jogada de Anthony, que foi ao fundo e cruzou pra Igor tocar às redes.
Assim como foi de Igor Gomes o belo passe para Vítor Bueno ampliar o placar, que só não foi maior porque, justo quando o Tricolor pegava no breu, Diniz fez duas substituições que emperraram a dinâmica desse meio de campo: as entradas de Hernanes e de Hudson nos lugares de Igor e de Liziero.
Mas, os dados foram jogados. Só resta Diniz manter esse esquema e essa escalação para que o São Paulo possa seguir em frente, quem sabe até na cola do Peixe.