Juanfran vê vaga na Libertadores como obrigação para o São Paulo

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UOL

José Eduardo Martins

Sem qualquer possibilidade de conquistar o título, o São Paulo entra na reta final do Campeonato Brasileiro de olho apenas na classificação para a Copa Libertadores. Para o espanhol Juanfran, a vaga tem de ser tratada como uma obrigação. Hoje, o time ocupa a sexta posição no nacional, com 53 pontos, sendo que apenas os quatro mais colocados garantem um lugar na fase de grupos. Neste domingo, fora de casa, o Tricolor paulista enfrenta o Ceará.

“É uma obrigação e uma realidade que o São Paulo tem que ficar entre os melhores sempre. Se não ficar entre os melhores, é porque a coisa não vai bem. Temos a responsabilidade de ir ao Ceará e ganhar, ainda que temos um respeito grande pelo Ceará. Temos que ganhar e estou seguro que as coisas vão melhorar”, afirmou o lateral direito quando questionado sobre a classificação para a Libertadores.

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O São Paulo ainda tem mais cinco rodadas pela frente. Caso o Flamengo conquiste o título da Copa Libertadores, os cinco mais bem classificados no nacional passam a garantir vaga na fase de grupos do torneio continental. A zona de classificação ainda pode ser estendida aos seis primeiros colocados, desde que o Athletico-PR, também garantido na competição internacional devido ao título da Copa do Brasil, fique nesse setor. Hoje, o time está em quinto. No entanto, o experiente jogador prefere não pensar nessa possibilidade e espera que o Tricolor paulista não dependa dos resultados dos adversários.

“Faltam 15 pontos, temos que ganhar os 15. Não é fácil, porque todo mundo quer ganhar. Quando chega no final, todo mundo aperta muito mais porque quer se meter entre os melhores ou não ser rebaixado. Temos que ser conscientes de que temos que ganhar os 15 pontos, começando pelo Ceará. Não será um jogo fácil”, disse o jogador, que já está acostumado com a pressão da torcida.

“É a mesma torcida. No Atlético de Madrid há uma torcida exigente. Quando não ganha, a torcida cobra. Temos que nos cobrar, saber que a torcida precisa de mais, quer mais, e temos que transmitir essa energia dentro de campo. Contra o Santos fizemos um bom jogo, transmitimos uma boa sensação. Queremos repetir isso contra o Ceará”, completou o ala de 34 anos.