Diniz celebra permanência de Raí e sequência do trabalho no São Paulo

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Técnico do Tricolor falou com a imprensa após a vitória por 2 a 1 sobre o CSA, no último domingo, e comentou as definições do clube para a próxima temporada, que o inclui

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Fernando Diniz - São Paulo

Fernando Diniz será o técnico do São Paulo na próxima temporada (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

A última semana foi de reviravoltas nos bastidores do São Paulo, mas antes mesmo da 38ª rodada do Brasileirão-2019, que fechou a temporada do clube, os dirigentes chegaram a um consenso sobre a permanência de Raí e de Fernando Diniz para 2020. E após a vitória por 2 a 1 sobre o CSA, no último domingo, o treinador falou pela primeira vez sobre o assunto.

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Publicamente o tema não era tratado desta forma, porém a continuidade do trabalho de Diniz estava intimidade ligada à renovação de contrato de Raí como diretor executivo de futebol. Contestado pelos resultados sem tanta expressão e pela falta de títulos apesar dos investimentos, o ídolo tricolor tinha sua saída praticamente selada, mas acabou revertida e, por consequência, manteve o treinador no cargo para o próximo ano. A sequência foi comemorada pelo comandante são-paulino, que elogiou o papel do dirigente.

– O meu sentimento em relação ao Raí é de que a gente fica mais tranquilo, é uma energia muito positiva, nossa sintonia é muito forte, nos damos muito bem. O Raí, diferentemente da maioria das pessoas aqui no clube, é um ícone no São Paulo. Além de ser um cara extremamente inteligente, está lá sempre nos ajudando. Foi um acerto muito grande a permanência do Raí – avaliou Diniz depois de vencer o CSA, em Maceió, no último domingo.

Com a permanência garantida para 2020, o técnico valorizou o que fez nessa sua passagem e tem motivos para comemorar, já que terá uma sequência de trabalho, participará do planejamento do clube e terá uma pré-temporada para iniciar as atividades com sua filosofia de jogo, moldando o time com a sua cara, algo que acredita já ter começado. A única lástima, até aqui, é o curto tempo de preparação antes de retornas ao dia a dia das competições oficiais.

– Acho que não nos classificamos de qualquer jeito. As análises são muito superficiais. Para comparar o São Paulo com alguém, eu preciso comparar dois meses dos meus trabalhos anteriores. Se pegar só esses dois meses, meu trabalho aqui foi melhor executado. Se pegar a partida que fizemos contra o Santos, o que fizemos lá em termos daquilo que a gente espera, fizemos um grande jogo. Teve muito do meu trabalho aqui no São Paulo, se você considerar esses dois meses. É muito positivo ter tempo para trabalhar. Eu gosto de repetir. Eu crio as condições do treino como se fosse jogo. Quanto maior o volume de treino que temos, o efeito é mais positivo. Só não é tão bom que a pré-temporada não é tão longa assim, são uns 15 dias – concluiu.

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