Inspiração em De Bruyne, fase no São Paulo e Libertadores: Igor Gomes fala com o Seleção SporTV

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SporTV

Meia tricolor destaca sonho que será realizado ao disputar a competição internacional.

Igor Gomes, meio-campista doSão Paulo, foi entrevistado pelo Seleção SporTV nesta terça-feira. Entre outros assuntos, o jogador de 20 anos falou sobre seu momento no time de Fernando Diniz.

– Estou trabalhando firme aqui, cavando meu espaço. Estou procurando dar o meu melhor nas oportunidades que o professor está me dando. Tenho um concorrente que é um dos meus ídolos, que é o Hernanes, é um prazer disputar com ele. Não me cravo como titular, deixo isso para o professor Diniz – disse Igor Gomes.

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O meia também falou sobre a importância do estilo de jogo de Fernando Diniz para o seu jogo. Igor Gomes ainda revelou sua inspiração no futebol: Kevin de Bruyne, meia belga do Manchester City.

– O futebol de hoje exige que os jogadores, não só da minha posição, tenham uma característica a mais. O ponta precisa defender, o volante precisa atacar. Isso se você quiser jogar em alto nível. Vemos as grandes equipes, os melhores jogadores, são muito completos. Conseguem ajudar na parte defensiva, ofensiva, distribuem o jogo. Hoje, na minha posição, o cara mais completo é o De Bruyne. Ajuda na defesa, faz gols, dá assistências, controla o jogo, dita como a partida deve andar. Eu procuro olhar isso nos jogadores e trazer o melhor – respondeu.

Igor Gomes, meio-campista do São Paulo — Foto: Marcelo Hazan

O São Paulo estreia na Libertadores no dia 05 de março, uma quinta-feira, contra o Binacional, no Peru. Igor Gomes destacou o sonho que está sendo realizado ao disputar o principal torneio do continente.

– Eu sou um cara zero ansioso, mas estou feliz em estar no grupo que vai disputar a Libertadores. Sempre sonhei, quando criança, jogar esse campeonato. Eu fico muito feliz. Espero estar entre os titulares, vamos ver o que o professor vai escolher. Mas já é um sonho estar vivendo tudo isso.

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Sobre a vitória contra o Oeste

– Todo jogo é importante. Não podemos cravar que esse jogo foi o mais (importante). Teve uma importância maior porque a gente vinha de uma sequência sem ganhar. Nossa cabeça é sempre a mesma, a gente quer ganhar todos os jogos. O Paulista é muito nivelado. Times que não têm tanta expressão têm muita qualidade. Isso não deixa a gente abaixar a guarda.

Poucas oportunidades com Cuca

– O Mancini me deu as oportunidades naquele período, um momento delicado do São Paulo. Precisávamos de um empate ou vitória contra o São Caetano, fomos lá e empatamos. Todo mundo foi desconfiando da gente contra o Ituano, mas passamos bem por eles e pelo Palmeiras. Fizemos dois bons jogos na final do Paulista. Sobre a questão do Cuca, eu vejo muito assim: é opção técnica. O Cuca me chamou um dia, logo depois do jogo do Botafogo, e falou que ia rodar o elenco. Eu entendo, nosso elenco é rodeado de jogadores muito bons. Eu aceitei numa boa. Ele me tirou e eu fiquei esperando minhas oportunidades. Não fiquei bravo. Tive uma ou outra oportunidade, mas eu estava procurando fazer o meu melhor sempre que entrava. Felizmente, quando o Diniz veio para cá, ele me deu mais oportunidade. Mas não culpo o Cuca, sinto que eu podia ter ajudado um pouquinho mais se ele quisesse.

Semelhança com Kaká

– Eu fico muito feliz. É um dos meus ídolos. É o estilo de jogador ideal. Ganhou tudo aonde foi, já foi melhor do mundo, é ídolo onde passa. É o tipo de jogador espelho, fico feliz com essa comparação. Mas gosto de lembrar que estou começando a minha carreira. Eu acho que lembra muito pouco, mas se o pessoa fala (risos)…