Juca: “São Paulo precisa de uma benzedeira, nada dá certo”

1156

UOL

O São Paulo conquistou apenas um ponto nos últimos dois jogos disputados, com empate em casa contra o Novorizontino e a derrota sofrida diante do Santo André, no domingo. Em ambos os jogos, o time criou chances e poderia ter vencido, mas sofreu com erros de pontaria e de arbitragem. No podcast Posse de Bola #19, Juca Kfouri analisa a situação do time do Morumbi, que não conquista um título desde a Copa Sul-Americana de 2012, e a comparou com a do Corinthians do período de fila, entre 1954 e 1977.

“O São Paulo é diferente do Barcelona nisso. Lembra daquele livro do Barcelona, ‘A Bola não entra por acaso’? No São Paulo, a bola só entra por acaso, tem que bater na barreira e entrar”, afirma Juca. “A trave não deixa, o São Paulo revela goleiros, é que nem o Corinthians dos 22 anos [sem títulos]. Tinha um goleiro, Miguel, do Juventus. O Miguel era o Neuer para a torcida do Corinthians, porque ele era impossível. E quando não é o goleiro, não é o travessão, é o assoprador de apito, e ontem [domingo] mais uma vez um gol irregular. O São Paulo precisa de uma benzedeira, o São Paulo está na fase de que nada dá certo”, completa.

Já Arnaldo Ribeiro vê o clube seguindo o mesmo trilho do Fluminense quando era comandado por Fernando Diniz, que fazia bons jogos, mas não conseguia vencer, o que culminou na demissão do treinador. “Está parecendo muito o Diniz dos momentos finais do Fluminense, quando o Fluminense criava chances, massacrava, ‘faltou o gol, faltou o gol’. O gol é a coisa principal do futebol e o São Paulo tenta sempre rebuscar. O São Paulo ficou um time mais rebuscado, mais técnico e mais Pato à medida em que o Diniz foi chegando e foi implementando seus conceitos, seus titulares e seu tipo de jogo”, afirma Arnaldo.

Publicidade