Justiça nega liminar a conselheiro que pedia afastamento de Leco da presidência do São Paulo

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GloboEsporte

Leonardo Lourenço

Ação acusa cartola de gestão temerária, mas juíza considera as provas insuficientes.

A Justiça negou liminar ao conselheiro Denis Ormrod que pedia o afastamento do presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e do presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Pupo Barboza, das suas funções.

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Em ação distribuída na semana passada, o conselheiro de oposição do São Paulo alega que Leco e Pupo violaram o estatuto e a lei do Profut. Ele aponta gestão temerária por parte do presidente do clube e omissão de Pupo.

A decisão também determina que Pupo explique, em cinco dias após ser notificado, os motivos de não ter atendido a pedido formulado por um grupo de conselheiros para convocar uma assembleia para que sócios votassem sobre a destituição de Leco.

Ormrod alegou crime de falsidade ideológica de Pupo por supostamente omitir e distorcer informações nas atas das reuniões do Conselho Deliberativo do clube. O caso é investigado em inquérito na 34ª Delegacia de Polícia.

Leco, presidente do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Na decisão em nega a liminar, a juíza Mônica de Cassia Thomaz Perez Reis Lobo diz que não há provas suficientes entre as apresentadas para corroborar a tese do conselheiro.

Ormrod encabeçou movimento de conselheiros que assinaram um requerimento com pedido de impeachment do presidente Leco, em dezembro. O estouro no orçamento é um dos argumentos que embasa o documento. As contas do clube só deverão ser analisadas entre março e abril.

Nos últimos dias, dois diretores saíram do São Paulo: Leonardo Serafim (jurídico) e Rodrigo Gaspar (administrativo). No fim do ano, o clube vai eleger novos conselheiros e presidente. Leco não poderá concorrer à reeleição.

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