UOL
Bruno Grossi e Ricardo Perrone
Uma mudança importante aconteceu na diretoria do São Paulo na tarde de hoje (7). Ficou definida a saída de Leonardo Serafim do cargo de diretor-executivo jurídico. A decisão foi tomada após acordo do advogado com a presidência do clube. Procurado pela reportagem do UOL Esporte, Serafim pediu para dar explicações mais tarde. O São Paulo também ainda não fez nenhum pronunciamento sobre o episódio.
A reportagem apurou que ainda não há nenhuma definição sobre o substituto de Serafim, que era remunerado e, por isso, estava licenciado do conselho deliberativo. Ele esteve à frente do departamento jurídico no fim do último mandato de Juvenal Juvêncio e também na gestão de Carlos Miguel Aidar. Na atual diretoria, Serafim foi oficializado como diretor-executivo em meados de 2017, pouco depois da eleição de Carlos Augusto de Barros e Silva. A nomeação foi criticada pela oposição, já que Serafim era um dos dirigentes que haviam assinado o contrato de comissão para a Far East Global, empresa que receberia gorda comissão na Era Aidar por teoricamente intermediar a chegada da A reportagem apurou que ainda não há nenhuma definição sobre o substituto de Serafim, que era remunerado e, por isso, estava licenciado do conselho deliberativo. Ele esteve à frente do departamento jurídico no fim do último mandato de Juvenal Juvêncio e também na gestão de Carlos Miguel Aidar. Na atual diretoria, Serafim foi oficializado como diretor-executivo em meados de 2017, pouco depois da eleição de Carlos Augusto de Barros e Silva. A nomeação foi criticada pela oposição, já que Serafim era um dos dirigentes que haviam assinado o contrato de comissão para a Far East Global, empresa que receberia gorda comissão na Era Aidar por teoricamente intermediar a chegada da Under Armo.
No recente caso do hacker, teve papel ativo na operação que culminou nas pegadinhas que podem definir o responsável pelos vazamentos de documentos do clube. “Decidi com o SPFC pela minha saída da gestão neste momento, antecipando aquilo que já imaginava fazer em abril. Independentemente disso, fico à disposição do clube e de todos para resolver questões ainda pendentes, com as quais auxiliarei”. A partir de abril, conselheiros licenciados, caso do ex-diretor jurídico, só podem ocupar cargos remunerados se renunciarem ao Conselho.
Serafim também participou de vitórias jurídicas importantes para o clube, como em casos contra cobranças de taxas por prefeitura e Polícia Militar.