Técnico do São Paulo comentou sobre o empate sem gols diante do Corinthians, na noite deste sábado, pelo Campeonato Paulista, quando teve reclamação de pênalti não marcado
Fernando Diniz no empate do São Paulo com o Corinthians na noite deste sábado (Foto: Artur Braganca/Agencia F8)COMPARTILHE00LANCE! 15/02/2020 21:33Rio de Janeiro (RJ)
O tema do empate do São Paulo com o Corinthians, na noite deste sábado, pelo Campeonato Paulista, foi um possível pênalti não marcado no fim da partida pelo árbitro Douglas Marques das Flores em lance de Igor Gomes. Em entrevista coletiva após o duelo, Fernando Diniz, técnico tricolor, fez a sua reclamação, mas lembrou que a equipe poderia ter saído de campo com a vitória mesmo com os erros da arbitragem.
– Mesmo com os erros de arbitragem, poderíamos ter vencido os três jogos, perdemos muitos gols. Isso me incomoda mais. Mas é lamentável o erro de arbitragem. Era muito fácil de apitar o pênalti do Igor. Como ele ficaria de pé no lance? Impossível. Lance extremamente fácil. A outra crítica em relação a arbitragem. O Corinthians retardou o jogo desde o início. Ele foi dar um cartão para o clássico quando tinha 90 minutos – afirmou, completando:
– Ele não queria apitar o jogo, quando mais ficasse parado, parece que era o que ele queria que acontecesse. Interferiu diretamente no resultado. Isso revolta. Não foram erros difíceis, inclusive o do Santo André. Hoje o pênalti ia definir e coroar o time que jogou melhor. O São Paulo foi melhor, merecia sair vencedor. O que incomoda mais são as partidas sem vencer.
Com o resultado, o São Paulo chegou a nove pontos, na terceira colocação do Grupo C do Campeonato Paulista. A equipe volta a campo pela competição no próximo sábado, quando duela com o Oeste. Fernando Diniz foi questionado pelos jornalistas durante a entrevista coletiva se a ausência do recurso do árbitro de vídeo nesta fase do Paulistão faz falta. O comandante do Tricolor afirmou que sim.
– Nesses momentos, nesses três jogos, fez muita falta. A gente não sabe quanto custa os recursos. Temos um quadro de bons árbitros em São Paulo. Mas a maneira como foram escalados, não dá para entender o critério. Era o único clássico da rodada, espera-se que se coloque o melhor para apitar. É o que o jogo exige. É um cara que vai determinar muita coisa na partida, como determinou. Foi determinante para o São Paulo não sair vencedor. Não gosto de colocar na arbitragem, mas, da maneira que foi, foi determinante. Tem que apitar o melhor. Se você erra com o melhor, é diferente. A maneira como estão sendo escalados é contestável – pontuou o treinador, completando sobre o desempenho em si no jogo:
– A gente precisa vencer o jogo, e para vencer precisa fazer gol. Eu não atribuo a um elemento ou outro. Temos que melhor coletivamente. A bola vai passar a entrar. Estamos criando, temos que insistir. No final do segundo tempo sofremos, que foram os dois lances mais perigosos dele em jogadas de inversão nas laterais. O Igor Gomes e Toró entraram bem. O Liziero jogou uns oito minutos. Nesse tempo tivemos dois escanteios, um chute do Bruno Alves e um pênalti. O time melhorou, era o que eu achava que ia acontecer. A engrenagem tem que rodar como um todo. Futebol não é matemática, se não colocaria dez atacantes e ia fazer gol.
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