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Bruno Grossi
Um mês antes de iniciar sua trajetória na Copa Libertadores da América, o São Paulo já iniciou a preparação para a estreia contra os peruanos do Binacional. O clube enviou dois membros da comissão técnica para mapear a cidade de Juliaca, que fica a 3.800 metros do nível do mar, e montar a logística do Tricolor para o jogo de estreia no Grupo D, previsto para 5 de março, às 21h (de Brasília).
O fisiologista Luís Fernando de Barros — que também é um dos chefes da área de saúde do clube ao lado dos médicos José Sanchez e e o gerente José Carlos Santos viajaram juntos para Juliana nos últimos dias. Eles montaram um relatório com os locais que podem servir de auxílio para o São Paulo na hora de fazer refeições e treinamentos e também opções para hospedagem.
As condições do estádio Guillermo Briceño também foram analisadas. O campo passa por ajustes para poder receber as partidas da Libertadores, incluindo a instalação de refletores para viabilizar duelos noturnos. A obra está acelerada diante da proximidade da estreia contra o São Paulo. A avaliação geral dos enviados pelo Tricolor é que Juliaca oferece estruturas simples, rudimentares. Não há hotéis novos ou minimamente bem equipados. Os campos para treino não têm as melhores condições e a própria cidade carece de urbanização. Boa parte das ruas não é nem asfaltada e sofre com pequenas enchentes.
Agora, o São Paulo aproveita essas informações coletadas para montar sua programação definitiva para a viagem a Juliaca, que inclui trabalhos específicos para aguentar os efeitos da altitude. Isso passa por chegar na cidade direto para o jogo ou passar um período maior para tentar deixar os jogadores mais adaptados. Além do Binacional, no Peru, o São Paulo também vai encarar a altitude quando enfrentar a LDU, em Quito, no Equador. O outro rival do Grupo D é o River Plate, que deve jogar em Buenos Aires, na Argentina, com portões fechados no estádio Monumental de Núñez.