GazetaEsportiva
Volante de formação e lateral direito por necessidade: Jean sempre foi considerado uma peça de grande utilidade pelas equipes que defendeu. E suas passagens foram marcantes no São Paulo, Fluminense e Palmeiras. Ele mantém carinho pelos três clubes, onde faturou cinco títulos nacionais. Mas o atual meio-campista do Cruzeiro ressalta que a conquista do Brasileirão de 2008 com o Tricolor tem um sabor especial.
Antes de ganhar a posição definitiva no São Paulo, Jean passou por uma fase de empréstimos para outros times e precisou de perseverança para acreditar na volta por cima. “Eu tenho uma história no São Paulo desde a base, é um clube que sempre me acolheu e tive as portas abertas. Eu tive uma ascensão na carreira. O título de 2008, por toda a dificuldade, por subir da base para o profissional de vez, foi uma retomada na minha vida. Eu havia casado um ano antes, então tem uma história por trás”, comentou
o atleta, em entrevista ao Fox Sports.
Curiosamente, mesmo com a ligação no São Paulo, Jean também alcançou um espaço importante no rival Palmeiras, vencendo dois títulos nacionais, em 2016 e 2018. O fim do casamento com o Verdão não foi perfeito, já que o atleta perdeu muito espaço no ano passado. Ainda assim, ele explica que, mesmo chateado por não jogar, evitou ao máximo causar problemas aos dirigentes alviverdes.“Não acho que as coisas se resolvem com indisciplina. Eu seguia as instruções que vinham do clube. Isso sempre foi a base da minha vida. Mas não é fácil, você para pra pensar, eu tinha dois títulos com o Palmeiras. Passei por uma cirurgia, mas eu já me sentia bem para jogar. Ia para casa sem entender, é normal, mas a cabeça sempre estava boa, pois tudo tem um propósito. É manter a integridade. Se não tive oportunidade, vi que era um ciclo que estava fechando”, disse.
Jean explica que se preocupa bastante em ser um exemplo para os companheiros, principalmente os mais novos. “Eu queria que todos entendessem isso. Há momentos difíceis da vida, as coisas não acontecem apenas da maneira que a gente quer, então temos que manter o nosso caráter e profissionalismo, porque outros clubes estão vendo, pessoas estão vendo e meu filho está vendo. Sou grato ao Palmeiras, pelos títulos que conquistei, fico feliz pela passagem vitoriosa. É difícil ter dois títulos nacionais com a camisa de um clube tão grande. Não tinha tempo para ficar bravo. Mesmo sem oportunidades, eu procurava treinar mais. Sabia que minha hora ia chegar, seja no Palmeiras ou em outro lugar, e aí veio a oportunidade do Cruzeiro”, concluiu o volante, de 33 anos.
LEIA TAMBÉM:
- Calleri e Rato são ausências em coletivo do São Paulo no CT; veja escalações
- Convocações de Bobadilla abrem espaço para Marcos Antônio se firmar no São Paulo
- São Paulo mira vaga direta na Libertadores e disputa ponto a ponto com o Internacional
- Feminino Sub-17 enfrenta o Corinthians pelo jogo de volta da semifinal do Paulistão
- Basquete Tricolor visita a Unifacisa pelo NBB