Kaká analisa trabalho de Diniz no São Paulo e lamenta vice no Brasileirão de 2014

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GazetaEsportiva

Mesmo longe dos gramados, Kaká segue muito identificado com o São Paulo, clube que o revelou e pelo qual é um dos grandes ídolos. Fora das quatro linhas, o ex-jogador segue de olho no Tricolor. Através de um vídeo divulgado no canal oficial do clube, nesta sexta-feira, ele elogiou o trabalho de Fernando Diniz.

Além de avaliar o treinador, Kaká elogiou a escolha da diretoria, que bancou Diniz mesmo após um final de 2019 irregular no Campeonato Brasileiro.

“Estou gostando bastante e gostei muito de terem mantido o Diniz. Isso é muito importante. Você termina o brasileiro e já vem questionamentos, num futebol extremamente imediatista como é hoje. Não, vamos manter, deixar ele continuar plantando porque a gente acredita que vai colher. E na hora que a gente já começava a colher alguns frutos, veio essa pausa, mas sem problemas. Os jogadores já estão entendendo, leva um tempo para processar essa filosofia, o jeito do treinador, mas estou gostando. Vai dar certo”, pontuou o ídolo são-paulino.

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Kaká surgiu no Tricolor Paulista em 2001, como uma das grandes joias das categorias de base. Foram três anos no clube até ser vendido para o Milan e escrever história no futebol europeu, com direito a conquista do prêmio de melhor jogador do mundo.

Em 2014, Kaká retornou para o clube que o revelou e foi uma das peças chave na campanha do Brasileirão daquele ano. Sob o comando de Muricy Ramalho, o São Paulo acabou na segunda colocação, atrás do campeão Cruzeiro. O vice-campeonato deixou um gosto amargo para o ídolo tricolor.

“Eu não falo em frustração porque é muito forte. Mas fica uma sensação ruim. Dava para ter conseguido. A gente ganha do Cruzeiro em casa, jogo com estádio lotado, e o Cruzeiro faz uma temporada que não erra. Mas fica uma sensação de que foi por muito pouco. Ficar marcado ganhando um brasileiro não é seria mal”, falou.Com as duas passagens pelo São Paulo, Kaká totalizou 155 jogos pelo clube, com 51 gols marcados. O único título pelo clube foi o Torneio Rio-São Paulo de 2001, em que o meia foi decisivo, marcando os dois gols da vitória na final contra o Botafogo.

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