Mauro: “TV pagou pelos campeonatos estaduais inteiros, ela vai querer tudo”

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Enquanto não há nenhuma definição sobre quando será possível retomar o futebol no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus, as federações estaduais e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) precisarão encontrar uma forma de agrupar os jogos com os campeonatos estaduais interrompidos, o Brasileirão não iniciado e competições como a Copa do Brasil, além de a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana estarem em fases iniciais.

Durante o terceiro bloco do podcast Posse de Bola #26, Mauro Cezar Pereira analisa as possibilidades e aponta a adequação ao calendário europeu como uma saída para as entidades. RELACIONADAS Atletas cobram CBF e Globo por estaduais 2020 e sugerem Brasileirão enxuto Vasco anuncia Ramon como técnico; Antônio Lopes será coordenador Sampaoli aprova corte de 25% em salário no Atlético-MG: “hora de colaborar” “Eles vão defender, os dirigentes das federações, o término dos campeonatos, evidentemente. Eu acho que essa discussão nem precisaria existir desde que nós tivéssemos aqui a adoção do formato do calendário internacional, como é na Europa”, afirma Mauro.

“Seria resolvido o problema, seria até bom, você teria o retorno dos times quando possível, provavelmente sem público no primeiro momento, eu imagino, num torneio menos importante, uns joguinhos do Estadual, para recuperar ritmo de jogo e tal, depois vem Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e iríamos até maio do ano que vem, estava tudo resolvido, problema nenhum, dá para terminar esse negócio todo aí”, completa. Além do desejo dos dirigentes das federações em retomar os Estaduais, Mauro acredita que eles terão sua conclusão devido aos interesses das emissoras de TV que detêm os direitos de transmissão.

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“A televisão pagou pelos campeonatos estaduais inteiros, ela vai querer tudo, vai querer mostrar todos os jogos. Então, tem esse outro lado também, a grana é importante para os clubes. Um dos poucos que não tem essa situação é o Flamengo porque não acertou o seu contrato com a TV Globo neste ano, mas ela pagou, então, ela vai querer que os jogos sejam realizados. Eles vão acontecer, imagino eu, vão acabar acontecendo”, conclui o jornalista.

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