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José Eduardo Martins e Vanderlei Lima
Quando se fala do título mundial de 1992, contra o Barcelona, todo torcedor do São Paulo se lembra da atuação de Raí. O que poucos tricolores sabem é que o atual executivo de futebol do clube também teve participação na conquista contra o Liverpool, no Japão, em 2005. Mesmo aposentado, o astro também foi personagem ao chefiar a delegação brasileira. Na ocasião, o então presidente, Marcelo Portugal Gouvêa, fez questão de chamar o ex-jogador para acompanhar o time. A ideia era que ele pudesse transmitir um pouco de sua experiência para os atletas. O plano surtiu o efeito esperado e o astro deu a sua contribuição para que a equipe levantasse a taça.
Sem ter a postura sisuda de muito chefe de delegação, ele conhecia a linguagem dos boleiros e fez questão de participar de todas as atividades. Para tirar a tensão do elenco, algo que é normal antes de uma decisão como era essa, Raí disputou até mesmo um rachão com o time. “O Raí participou do dia a dia conosco, do café da manhã, almoçava, jantava com a gente… Ele participou do rachão, jogando com a gente. Além disso, ele contou a experiência que teve no Mundial que ele participou. Foi importantíssimo”, contou Josué.
“O Raí é ídolo, não só da torcida do São Paulo, mas um ídolo da nação brasileira e da gente, eu assisti à final de 92, ali sonhando e torcendo. Então, para mim, eu olhava assim para ele e falava: ‘cara o Raí está aqui!’ Foi muito bacana, uma inspiração e uma confiança a mais por ele estar lá”, completou o ex-volante.
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