Memórias Tricolor – Mãe, um ventre Tricolor

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Todos os dias são delas, porém neste 2º domingo de maio é um pouco mais, afinal todas as horas são as mães

E não podia ser diferente, a Coluna Memórias Tricolor vem hoje prestar homenagem a mais importante entre todas as mais importantes mulheres do Mundo, a Mãe.

Figura Santa, perfeita, não importa seu biótipo, se tem na saúde e educação virtude, toda mãe é perfeita aos olhos de seus filhos. Aquela que nos dá a vida, e nos alimentam quando nada entendemos e sabemos, são elas dotadas de paciência sem igual e amor infinito.

É na figura singela de uma Mãe que encontramos e entendemos o real e verdadeiro sentido da palavra ÁGAPE, o Amor Infinito, Sem Limite e principalmente puro e verdadeiro. A uma Mãe pouco importa se vosso filho está certo, correto, com razões, mesmo ausência total destas condições ela protege o filho e por ele luta e cega pelo amor a cria fará de tudo para defendê-lo.

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É a MÃE e a Maternidade.

Neste domingo tão especial, não há como lembrar os anos anteriores em que jogadores entravam nos campos de todo país com os nomes de suas mães nas camisas, faixas, homenagem e ali elas estavam pessoalmente nos estádios ou pelas televisões aquelas que estavam distantes, ou até mesmo as que se tornaram Anjos e Estrelas no Céu, com total certeza todas estavam ali vendo seus filhos entrando nos gramados, pisarem no tapete verde de todos os campos com seus nomes e homenagens.

Qual jogador ao estufar das redes não corria desenfreadamente neste dia não para a torcida, companheiros de time ou banco de reservas, ao marcar o gol um só pensamento vinha: “Esse é para você, Minha Mãe”.

Eu tenho total certeza que o maior goleador Tricolor Serginho Chulapa ao estufar as redes em um dos seus 242 gols eram especiais neste 2º domingo de maio, se estivéssemos entre 1952 a 1962 a Sra Teresa Ciarlarillo comemoraria muito as proezas de seu figlio Gino Orlando em algum dos seus 233 gols e que se neste domingo houvesse uma falta ou pênalti com total certeza o MITO Rogério iria com sua maestria para a bola e logo correria a apontar o céu e dedicaria a ela, a Sra Hertha Ceni.

Mas hoje neste 2º domingo de maio de 2020, Dia das Mães em que o mundo está diferente, em que vivemos um momento diferente em nossas vidas, um domingo sem futebol, de poucas alegrias, sem contatos pessoais, sem as festividades, almoços tradicionais, beijos e abraços tudo nos faz pensar diferente, tudo mudou e mudará diante do que São Paulo, o Brasil e o Mundo estão passando, não teremos os tradicionais jogos do domingo a tarde, e nem as homenagens por todos os gramados, porém não deixa de ser um domingo especial.

A Elas, as Grandes Guerreiras o nosso Parabéns e nossa singela Homenagem por este domingo pelo dom da maternidade.

Dedico esta coluna a todas as mães que geram corações que batem em vermelho, branco e preto. Também as mães cujos corações de seus filhos batem em outras cores.

E dedico especialmente a minha mãe Ivone, e as minhas Queridas Avós que brilham no céu.


Gustavo Flemming, 42 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing, conselheiro da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Pinheiros. Escreve a Coluna Memórias Tricolor desde maio de 2017.

Contato: [email protected]

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