Arnaldo: “São Paulo deixou de ser protagonista em qualquer discussão”

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Marco Aurélio Cunha deixou na última semana a coordenação da seleções brasileiras femininas na CBF para poder se dedicar à candidatura à presidência do São Paulo nas eleições marcadas para dezembro deste ano, em que seu principal concorrente deverá ser Júlio Casares. No podcast Posse de Bola #36, o jornalista Arnaldo Ribeiro analisa como ambos os pré-candidatos tentam se aproximar de ídolos do passado do clube de diferentes formas e cita no caso de Cunha o lado provocador dele como dirigente no momento em que o clube perdeu protagonismo.

“Casares já faz um agrado ao Muricy, fala no Kaká, com quem ele tem relações, também de o Kaká ajudar em algum aspecto e no aspecto financeiro fala que já tem conversado e vai conversar mais ainda com o Bandeira de Mello, do Flamengo, para entender como reconstruir as finanças de um clube grande de futebol”, diz Arnaldo (disponível no vídeo acima a partir de 53:32). “Marco Aurélio tem várias questões, em relação aos ex-ídolos são-paulinos, me parece, eu ainda não sei quais, mas me parece que ele vá recorrer a algumas figuras lá da época dos Menudos do Cilinho, quando ele era médico, lá atrás, década de 80, aquele time que encantou”, completa o jornalista.

Arnaldo cita o período em que Marco Aurélio foi dirigente no clube e os dois lados que seu perfil tem em relação à forma de atrair a atenção ao São Paulo. “Ele é um dirigente que incomoda, incomoda o rival, incomoda o adversário. A gente tem vários exemplos desses dirigentes que acabaram se enrolando completamente, foram importantes numa época nesse discurso provocativo, o Andrés Sanchez, o Eurico Miranda. Agora, o São Paulo, se vocês forem pensar, ele se tornou irrelevante nesses últimos tempos, ele não tem protagonismo de nada, nem no movimento para a volta do futebol em São Paulo ou não”, diz o jornalista.

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