GazetaEsportiva
Pedro Henrique Ciorlia Nascimento
Nesta quinta-feira, Julio Casares lançou oficialmente o plano de gestão que defenderá na eleição presidencial do São Paulo, que ocorre em dezembro deste ano. O postulante ao cargo máximo do clube realizou uma live pelo Instagram e comentou sobre algumas ideias que deseja colocar em prática caso seja eleito. Além disso, criticou duramente aspectos do planejamento realizado pela atual administração.
Dentre eles, a política de contratações é um dos principais alvos de Casares. O candidato acredita ser fundamental adotar uma postura cautelosa no momento de reforçar o elenco, citando exemplos de jogadores que chegaram no Tricolor e pouco se destacaram dentro de campo.
“Não representa um time mais fraco, representa um princípio de valor para ter um time mais forte. Austeridade financeira é ter prioridade e equilíbrio nas contratações, junto com uma base sólida, jogadores cascudos e estrelas. Há contratações no São Paulo que pouco agregaram e atrapalham na concepção financeira. Temos exemplos de jogadores como Biro Biro, Everton Felipe, Maiconsuel, essas contratações não podem acontecer. Agora, temos o caso do Jucilei, que foi um grande jogador no passado, nós fizemos um contrato de 5 anos e ele rescindiu”, pontuou o postulante à presidência.
Casares garante que, caso eleito, sua gestão prezará por reforços devidamente analisados pelo departamento de análise de desempenho. O candidato quer minimizar os casos de atletas com salários exorbitantes que sequer são titulares.
“Vai ter uma sintonia entre responsabilidade financeira e inteligencia da área de futebol para as contratações serem mais assertivas, para evitar contratações que todos sabem que foram infelizes. Claro que quem contratou tinha a vontade de acertar, mas ao meu ver faltou critério. Não podemos ter reservas ganhando 300, 400 mil reais. Um salario desse é para o jogador ser titular”, finalizou o candidato.
Por fim, Jucilei revela que tomou a iniciativa e procurou a diretoria de futebol do Tricolor para pedir a rescisão de seu contrato, já que não se sentia mais confortável no clube.
“Eu mesmo fui atrás do Alexandre Pássaro (gerente-executivo) para rescindir meu contrato. Tinha mais dois anos, mas não estava mais feliz de estar no São Paulo. Nada contra os jogadores ou o presidente, pelo contrário, gosto muito deles. Mas já não estava me sentindo bem naquele ambiente”, finalizou.
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