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José Eduardo Martins
Nesta quarta-feira (1), o Corinthians deve assinar contrato de quatro temporadas com o atacante Léo Natel, de 23 anos. Formado nas categorias de base do São Paulo, o jogador era considerado uma das apostas do ex-goleiro Rogério Ceni. No entanto, no Tricolor paulista o atacante não chegou a ter uma sequência e acabou sendo emprestado para alguns clubes. Agora, após o término de seu vínculo com o time do Morumbi, ele ficou livre para fechar com o Alvinegro sem que houvesse qualquer tipo de compensação financeira.
Antes disso, os representantes do jogador e o São Paulo até chegaram a discutir outras possibilidades de transferência. Propostas do exterior surgiram na mesa, mas não se chegou a um acordo. No segundo semestre do ano passado, ele retornou ao Tricolor após o empréstimo para o Apoel, do Chipre, com opção de compra por 2,5 milhões de euros.
Sem ser utilizado pelo time de Fernando Diniz, Natel treinou em horários alternativos e o interesse do Corinthians surgiu. Os alvinegros até tentaram negociar com o São Paulo a liberação antecipada do atacante — uma possibilidade era a manutenção de parte dos direitos do atleta. Mais uma vez sem acordo, o jogador assinou um pré-contrato com os corintianos para iniciar a sua nova trajetória quando terminasse o vínculo com os tricolores. O Corinthians vai ficar com 70% dos direitos do jogador, sendo que 30% serão do próprio atacante. A expectativa é de que ele se apresente já nesta quarta-feira para integrar o elenco alvinegro.
Além de defender o Apoel, Léo Natel vestiu a camisa do Fortaleza. O jogador foi um dos reforços solicitados por Rogério Ceni, quando assumiu a equipe cearense. Lá teve bom desempenho até ser cedido ao Apoel. No São Paulo, ele também chegou a participar do elenco profissional quando o ex-goleiro era o treinador da equipe principal, em 2017. Pelo time cearense, ele disputou 13 partidas e marcou dois gols no campeonato estadual. Antes de chegar ao Tricolor, ele passou pela base do Benfica, de Portugal. Para contar com jogador, em 2016, o São Paulo havia desembolsado R$ 500 mil por 70% dos direitos econômicos.
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