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José Eduardo Martins
Fernando Diniz ganhou fama por impor um estilo de jogo que privilegia a qualidade do passe e a busca pelo gol. Mas no São Paulo o Dinizismo tem outra faceta não tão reconhecida pela torcida. Antes mesmo de trabalhar o ataque, o treinador gosta de fazer com que os jogadores foquem na marcação. Por isso, não é de se estranhar que o sistema defensivo do Tricolor tenha um bom rendimento, e os números fazem do setor uma referência positiva. Até a pausa nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus, a equipe havia sofrido nove gols em 12 partidas, média de 0,75 por confronto.
Na realidade, a força do São Paulo já poderia ser notada no ano passado. O time terminou a última edição do Campeonato Brasileiro com a melhor defesa da competição (30 tentos em 38 partidas). Vale lembrar também que Diniz assumiu a equipe no fim de setembro, depois da saída de Cuca. Além de treinar o posicionamento, Diniz gosta de pedir para os pupilos reagirem o mais rapidamente possível quando perdem a posse de bola já no campo de ataque. O estudo do adversário também é importante dentro desse trabalho. Antes de todos os confrontos, Diniz gosta de passar vídeos com imagens dos oponentes.
O São Paulo tem atuado com Arboleda e Bruno Alves como titulares da zaga, e o goleiro Tiago Volpi tem feito boa temporada. Para completar, a equipe ganhou o reforço de Juanfran na última temporada. O lateral direito tem bom desempenho na marcação, e o elenco não tinha um jogador com tais características.
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