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Clube alega dificuldades financeiras causadas pela paralisação do futebol para adiar pagamentos.
Com os cofres prejudicados por causa da paralisação do futebol causada pela pandemia de Covid-19, o São Paulo tentou acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para suspender o pagamento de parcelas de uma dívida de R$ 25 milhões, mas teve o pedido rejeitado pela empresa.
O clube, primeiro, tentou convencer a CET, que cobra uma taxa pela operação do trânsito na região do Morumbi em dias de jogos – a dívida é referente a cobranças antigas, antes de a taxa ser reconhecida. Todos os grandes clubes da capital foram alvos de ações semelhantes da companhia.
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CET cobra taxas pela operação do sistema viário no entorno do Morumbi — Foto: Marcos Riboli
O São Paulo propôs suspender as parcelas de abril, maio e junho, com esses valores sendo diluídos nas últimas 80 parcelas do acordo – que definiu 180 parcelas iguais para a quitação da dívida.
Como a CET não respondeu aos apelos do São Paulo, o clube buscou uma liminar na Justiça, mas ela também foi negada. Questionada pelo tribunal, a CET alegou que também sofre o impacto financeiro da pandemia e que, por isso, não podia concordar com o pedido do São Paulo, que recorre da decisão.
O acordo com a CET prevê que atrasos superiores a 90 dias podem levar à quebra do contrato. A parcela de abril ainda não foi paga, mas está dentro deste prazo.
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