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A TV oficial do São Paulo publicou mais um vídeo da série “Alô, Tricolor”, que convida atletas do elenco para uma entrevista. O personagem da vez foi Vitor Bueno, que contou o porquê de ter sempre sentido que jogaria no clube, desde quando ainda era da base. Ele também falou dos momentos que mais ficaram marcados desde que chegou. Para relatar o sentimento de que algum dia vestiria a camisa tricolor, Bueno foi buscar memórias com a participação de sua família, que sempre souberam dessa “profecia” do jogador. Coincidência ou não, ele sempre se deu bem contra o São Paulo, inclusive em seu primeiro gol como profissional, quando defendia o Botafogo-SP, que usa cores semelhantes ao clube do Morumbi.
– Eles (meus pais) sempre foram muito presentes nos jogos, principalmente a minha mãe e minha tia, meu pai já não vai muito, ele fica mais nervoso, prefere assistir em casa. Eles sabem, eu sempre falei que sentia que um dia eu jogaria no São Paulo. Sempre que eu joguei na base contra o São Paulo, eu fazia gol, meu primeiro gol no profissional foi contra o São Paulo, o estilo da camisa do Botafogo-SP é muito parecido com a do São Paulo, é tricolor também. Foi engraçado quando eu acertei, minha mãe me ligou na hora e falou “nossa, bem que você falava, filho”, então eles sabiam disso e eu acho que era um sentimento que eu já tinha lá atrás e acabou acontecendo – revelou o meia.
É no São Paulo, com Fernando Diniz, que Bueno tem jogado na posição que mais lhe agrada: pelo lado esquerdo do campo. Foi com o atual treinador são-paulino que ele teve uma sequência no time titular e o fez se tornar um dos atletas mais decisivos desde a chegada do técnico em setembro de 2019.
– Eu já tinha feito essa posição, só que do outro lado, jogando pela direita, só que eu sempre preferi jogar por esse lado. Como eu sou destro, gosto muito de cortar para dentro e achar um companheiro, finalizar, enfim, fazer meu jogo, e o professor me dá muita liberdade para fazer isso. Ele fala que eu posso estar em todo lugar do campo que eu quiser, mas sempre com responsabilidade. Eu fico contente por ter tido uma sequência, conseguido demonstrar meu futebol, posição que eu sempre quis jogar e com essa total liberdade que o professor me dá e confiança que ele vem me passando, eu acho que só tenho a melhorar, a crescer e ajudar meus companheiros.
Ainda sobre o trabalho de Diniz e a evolução do time sob a batuta do atual comandante, Bueno acredita que o auge ainda não foi atingido e há espaço para crescer mais de produção. Resta agora manter o que vinha sendo feito, quando as atividades e as competições foram retomadas no futebol brasileiro.
– Eu acredito que vinha em uma crescente muito boa e com certeza iria crescer mais ainda, o time tinha encontrado o padrão que o professor pedia desde quando ele chegou, mas acredito que a gente não estava no nosso auge ainda. Isso nós vamos adquirir ainda com o passar do tempo, passar dos jogos, quanto mais jogarmos juntos, mais confiança vamos ter e melhor vai ser o nosso desempenho. Acompanhamos pelas redes sociais a torcida animada, eufórica com a evolução do time, isso é legal. Quando voltar, se Deus quiser, nós vamos manter esse ritmo, tudo aquilo que a gente vinha fazendo.
Confira outros trechos da entrevista de Vitor Bueno: Pandemia Tanto eu quanto meus pais, as pessoas mais velhas que eu conheço, nunca tinham vivenciado algo assim, é bastante diferente e também difícil por tudo o que vem acontecendo. Do que mais sente falta?
O que eu mais sinto falta é do jogo com a torcida, vai ser muito estranho quando voltar sem a torcida, mas vamos ter que nos acostumar com isso, e vai ser para o bem de todos, a gente entende e torce para que as coisas voltem ao normal. Tem acompanhado o Campeonato Alemão? Eu assisti alguns jogos, não todos do Alemão, mas assisti alguns, o do Borussia Dortmund contra o Bayern foi muito bom, e muita saudade, eu sou dos que assistem vários jogos, tanto Série A, quanto Série D, gosto muito de assistir.
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