GazetaEsportiva
Atual diretor de futebol do São Paulo, Raí é também um dos mais vitoriosos ídolos do clube. Ao todo, são nove taças conquistadas pelo Terror do Morumbi, com destaque para a Libertadores e o Mundial de 1992. Há exatos 20 anos, o antigo camisa 10 tricolor gritava o seu último “é campeão”.
Em 18 de junho de 2000, o São Paulo encarou o Santos na final do Campeonato Paulista. Raí já tinha escrito uma linda história pelo futebol, e disputava a sua última temporada da carreira. Inspirado pelo então veterano de 35 anos, o elenco Tricolor foi buscar o título.
O São Paulo tinha a vantagem de jogar por dois resultados iguais na decisão, que foi disputada em dois jogos no Morumbi. Depois de vencer o Alvinegro Praiano por 1 a 0 na partida de ida, o Tricolor voltou a encarar o rival com casa cheia no segundo duelo.
E foi o Santos quem saiu na frente, com Dodô, aos 29 minutos da primeira etapa. Para reagir, a equipe são-paulina apostou nas cobranças de falta. Aos 38, Rogério Ceni bateu com imensa categoria e igualou o marcador.
O Peixe retomou a dianteira do placar logo no início da segunda etapa, mas em nova cobrança de falta o Tricolor voltou a igualar o jogo. Dessa vez foi Marcelinho Paraíba quem mandou o foguete do meio da rua.
Com o 2 a 2 no placar, o árbitro apitou o final de jogo e o São Paulo conquistou o seu 20º título do Campeonato Paulista. Raí não chegou a brilhar nesta conquista, mas foi a sua última com a camisa do clube. Ainda em julho de 2000, ele se retirou dos gramados. Antes disso, o ídolo tricolor já havia sido campeão estadual em 1989, 1991, 1992, 1998, brasileiro em 1991, da Libertadores em 1992 e 1993, e do Mundial em 1992.
Se o carreira em campo rendeu muitos títulos, fora dele Raí ainda encontra dificuldades no percurso. Como dirigente do São Paulo, o ex-jogador ainda não conseguiu fazer o clube ser campeão novamente.
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