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José Eduardo Martins
Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, o São Paulo fechou dois contratos de patrocínio. Tal movimentação foi celebrada por muitos internamente. Além de terem sido negociados em tempos de crise econômica, chamou a atenção o fato de os acordos terem validade somente até o fim deste ano. No entanto, segundo o estatuto tricolor, há uma explicação para que o prazo seja o término deste ano. Dentro das normas de segurança em tempos de pandemia, o São Paulo não realizou reuniões do Conselho Deliberativo nos últimos meses. Porém, para que os acordos com o Banco Inter e com iSURE tivessem validade em 2021, quando o clube terá outra gestão, seria necessária a anuência do órgão.
No regimento são-paulino, segundo o artigo 58, é competência do Conselho Deliberativo “aprovar previamente à sua eficácia a celebração de qualquer contrato, provisório ou definitivo, cuja vigência extrapole o mandato da Diretoria Eleita, exceto aqueles relacionado às contratações de atletas e comissão técnica”. No fim deste ano, será realizada a eleição para presidente do clube — até o momento Júlio Casares é o candidato da chapa chamada de coalização; Marco Aurélio Cunha, Sylvio de Barros e Roberto Natel vão participar da convenção, em 8 de agosto, para definir quem disputará o pleito pela outra chapa.
Nos bastidores do clube, corre a informação de que o Banco Inter, patrocinador master, já tem o interesse de ampliar o seu vínculo para além da gestão Leco.
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