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O São Paulo teve seu jogo adiando na primeira rodada do Campeonato Brasileiro após jogadores de seu adversário, o Goiás, testarem positivo para a Covid-19. Com isso, o time comandado por Fernando Diniz estreia no Nacional amanhã (13) diante do Fortaleza de Rogério Ceni, o que pode aumentar a pressão sobre o treinador são-paulino, questionado após a eliminação diante do Mirassol no Campeonato Paulista. No podcast Posse de Bola #46, o jornalista Arnaldo Ribeiro afirma que Diniz precisa vencer o confronto com Ceni para ter tranquilidade, mas não espera mudanças por parte da diretoria do São Paulo em ano eleitoral, vendo o clube já em contagem regressiva para o fim da gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
“O Leco não tem condição de fazer mais nada. Ele já teria que ter feito alguma coisa. Convenhamos, a direção do São Paulo não se pronuncia para nada, tanto quanto a relação do cancelamento do jogo, os poréns, o Daniel Alves se manifesta mais veementemente do que qualquer pessoa na direção do São Paulo”, diz Arnaldo. “O São Paulo é um clube sem governo, omisso, inclusive nas decisões de campo, como em relação à comissão técnica, relação aos jogadores. Então, o São Paulo é um clube na contagem regressiva para a troca de mandato. Enquanto isso, o time vai jogar algumas partidas e essa é uma partida crucial para o Fernando Diniz”, completa.
Arnaldo aponta para o fato de o novo encontro do São Paulo com Rogério Ceni ser em uma situação diferente da que ocorreu em 2019, quando o treinador havia acabado de chegar ao clube para o lugar de Cuca e fez sua primeira partida na capital paulista no Pacaembu, contra o mesmo Fortaleza.
“É mais crucial do que aquela contra o Rogério Ceni no ano passado, no Pacaembu, com torcida, a segunda partida do Diniz, a primeira dele em São Paulo, quis o destino que também agora, no brasileiro um ano depois, a primeira partida do Diniz em casa seja contra o Rogério Ceni. De novo, só que dessa vez é no Morumbi, com o Diniz pressionadíssimo, aquela vez era no Pacaembu com o Diniz com aquele voto de confiança que tem o Domènec [Torrent, no Flamengo], que têm recém-chegados. O voto de confiança no Diniz está, digamos, expirando”, conclui.
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