De queda técnica a pressão: 4 fatores que explicam Pato no “fim do banco”

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José Eduardo Martins

Quando o Fernando Diniz mexeu na escalação do São Paulo para tentar evitar a derrota para o Vasco, ontem (16), no São Januário, todo torcedor imaginou que Alexandre Pato teria uma chance. No entanto, o camisa 7 permaneceu os 90 minutos no banco de reservas. Alguns motivos explicam como o atacante, considerado um dos mais talentosos jogadores do elenco tricolor, perdeu o seu espaço no time.

Estilo Com a saída de Antony, que se transferiu para o Ajax-HOL, Diniz precisou remontar o seu sistema ofensivo. Pato não era considerado a peça que se encaixava perfeitamente para tal função. Neste sentido, seria mais fácil colocar Pablo e Vítor Bueno com Helinho ou Paulinho Boia, que têm velocidade e características mais próximas as de Antony.

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Pressão O Tricolor, por sua vez, não obteve os resultados esperados neste retorno ao futebol. Como consequência, o time passou a ser alvo de pressão por parte da torcida e até internamente de alguns dirigentes. Pato não é visto como o jogador ideal para acabar com os questionamentos dentro de campo e lidar com tal situação. Anímico e reação O banco de reservas também pode ajudar Pato a se conectar com o momento do time. Essa reação anímica pode fazer com que ele dê a resposta esperada dentro de campo.

Queda técnica Depois de quatro meses de paralisação nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus, Pato retomou o trabalho sem ritmo. Sem o desempenho apresentado no início da temporada, ele precisava de tempo e uma sequência para voltar a atingir o rendimento esperado — no entanto, não houve um período considerado ideal (ao menos 30 dias) para a preparar os atletas. Dentro do elenco, o camisa 7 está entre os que que mais sentiram essa falta de ritmo.

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