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A queda do São Paulo no Campeonato Paulista para o Mirassol trouxe muita pressão para o elenco e comissão técnica e, portanto, o clube entende que precisa focar nos próximos dias de preparação para o início do Brasileirão com o objetivo de dar a volta por cima dentro de campo.
Um dos principais alvos da torcida é Fernando Diniz, já que, no reinício do futebol após a paralisação, a equipe não conseguiu repetir o bom desempenho apresentado nos primeiros meses do ano. Agora, com mais de uma semana livre antes da estreia no Brasileirão, o técnico poderá focar na parte tática e ajustar detalhes que foram mal executados nos últimos jogos.
Após a partida contra o Red Bull Bragantino, Diniz explicou por que ainda não tinha dado maior atenção a atividades táticas durante os treinamentos. Como o Tricolor entrará em campo apenas no próximo domingo, para enfrentar o Goiás, haverá tempo hábil para fazer as correções necessárias.
“Depois de quatro meses, a equipe evoluiu bastante na questão física e técnica. Nós fizemos poucas coisas da parte tática, porque não dava para fazer muitos trabalhos táticos, uma vez que os jogadores estavam com um déficit físico, de jogo coletivo. Então, a gente priorizou a intensidade física nos treinamentos e colocou a parte tática em segundo plano”, afirmou Diniz.
“Vamos começar a ajustar agora, porque no início do calendário o que dá mais para trabalhar é a parte tática, a gente não vai ter condição de fazer treinamentos muito intensos daqui até sabe lá quando”, completou.
Mesmo pressionado, Diniz ainda tem o apoio da diretoria do São Paulo. Após a eliminação vexatória para o Mirassol, o gerente-executivo de futebol Alexandre Pássaro pontuou por que ainda acredita no trabalho do treinador: “Pelos mesmos motivos que era bom e deveria seguir faz seis dias. Ele continuou muito bom, é o que acompanhamos no dia a dia, claro que o resultado dentro de campo é outra coisa que precisamos melhorar”.
Desde que chegou ao Tricolor, em setembro de 2019, Diniz comandou a equipe em 30 partidas, com 14 vitórias, sete empates e nove derrotas, um aproveitamento equivalente a 54,4% dos pontos disputados.
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