GazetaEsporte
A eliminação do São Paulo para o Mirassol no Campeonato Paulista trouxe uma enorme pressão para todos os funcionários do clube. No entanto, Fernando Diniz foi um dos mais cobrados, por conta do desempenho ruim do time no retorno após a paralisação. Apesar de pressionado, o treinador ainda tem o seu trabalho bancado pela diretoria do clube.
Diniz foi anunciado como técnico do Tricolor no final de setembro de 2019. Dessa forma, o comandante ainda precisa de pouco menos de dois meses para alcançar um ano completo à frente do São Paulo, feito que foi alcançado pela última vez por Muricy Ramalho.
Treinador do tricampeonato brasileiro de 2006 a 2008, Muricy retornou ao Tricolor em setembro de 2013. O técnico foi contratado para ajudar o clube a sair da zona de rebaixamento, alcançando o objetivo e melhorando consideravelmente o desempenho da equipe. Ele permaneceu no São Paulo até abril de 2015, quando chegou a um comum acordo com o clube, já que estava com um problema de saúde.
Desde então, o Tricolor contou com dez treinadores. Doriva foi quem comandou o time pelo menor período, por apenas sete partidas, enquanto Dorival Júnior e Diego Aguirre foram os técnicos com a maior longevidade.
Após a eliminação para o Mirassol, o gerente-executivo de futebol do São Paulo, Alexandre Pássaro, explicou por que continua apostando no trabalho de Diniz: “Pelos mesmos motivos que era bom e deveria seguir faz seis dias. Ele continuou muito bom, é o que acompanhamos no dia a dia, claro que o resultado dentro de campo é outra coisa que precisamos melhorar”.
Desde que chegou ao Tricolor, Diniz comandou a equipe em 30 partidas, com 14 vitórias, sete empates e nove derrotas, um aproveitamento equivalente a 54,4% dos pontos disputados.
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