GloboEsporte
Marcelo Hazan
Tricolor empata por 1 a 1 após equipe visitante perder dois pênaltis no Morumbi.
O São Paulo entrou em campo contra o Red Bull Bragantino, no Morumbi, de olho na liderança. Uma vitória daria a primeira colocação (o Inter joga nesta quinta-feira).
Mas o Tricolor saiu do gramado com um ponto a ser (muito) comemorado pelas circunstâncias do jogo no empate por 1 a 1.
Não acredita?
Fernando Diniz, técnico do São Paulo, contra o Bragantino — Foto: Marcos Ribolli
Então veja os lances de perigo perdidos pelo Bragantino. A equipe visitante dominou amplamente o segundo tempo no Morumbi:
Pênalti perdido: Claudinho para fora
Perdeu! Claudinho bate o pênalti para fora, aos 18 do 2ºT
Pênalti perdido: Artur na trave
Perdeu! Artur bate o pênalti na trave, aos 47 do 2ºT
Bola no travessão: falta de Artur
Artur bate falta com muito perigo e a bola explode no travessão de Volpi, aos 36 do 2ºT
Contra-ataque: Bruno Tubarão chutou para fora
Bruno Tubarão desperdiça contra-ataque, com chute para fora, aos 23 do 2ºT
Mas e o São Paulo? Não fez nada?
No segundo tempo, pouquíssimo.
O gol de empate, de Luciano, surgiu em uma falha do goleiro Cleiton na saída do gol. Léo lançou para o ataque, Helinho e Carneiro atacaram a linha de zaga, e a bola sobrou para o camisa 11 marcar: quarto gol dele em sete jogos.
O Tricolor, aliás, terminou o jogo com quatro atacantes: Paulinho Bóia, Luciano, Helinho e Gonzalo Carneiro.
Gol do São Paulo! Cleiton sai mal, Helinho toca, e Luciano marca, aos 32 do 2ºT
Fernando Diniz escalou o São Paulo com Igor Gomes e Brenner titulares, e Hernanes e Paulinho Bóia no banco.
Com Juanfran na vaga do suspenso Igor Vinicius, o time iniciou com a escalação que bateu o Fluminense por 3 a 1 no segundo tempo:
Tiago Volpi; Juanfran, Diego Costa, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê, Gabriel Sara e Igor Gomes; Brenner, Vitor Bueno e Luciano.
Luciano lamenta gol perdido — Foto: Marcos Ribolli
No primeiro tempo, Brenner foi quem mais levou perigo ao Bragantino.
Em duas cabeçadas: uma salva quase em cima da linha e outra na trave (em lance posteriormente anulado por impedimento).
Juanfran cruza, Brenner cabeceia, e a bola ia entrando, mas Realpe tira, aos 5 do 1ºT
Igor Gomes desvia de cabeça cruzamento de Vitor Bueno, e Brenner manda na trave, aos 24 do 1ºT
Foi também de Brenner o gol (bem) anulado pela arbitragem, após o atacante desviar chute de Reinaldo.
VAR anula o gol do São Paulo, de Reinaldo, por impedimento de Brenner, aos 27 do 1ºT
No fim do primeiro tempo, mais uma vez Brenner levou perigo em jogada de combinação com Reinaldo. O chute do lateral foi para fora.
Reinaldo invade a área e chuta forte para fora, aos 42 do 1ºT
Ou seja, mais uma vez o São Paulo oscilou. O time dificilmente faz 90 minutos de bom futebol. Consegue por alguns períodos.
- 30 minutos contra o Atlético-MG (derrota por 3 a 0);
- 45 minutos contra o Fluminense (vitória por 3 a 1);
- 45 minutos contra o Corinthians (vitória por 2 a 1).
Diante do Bragantino, sequer conseguiu fazer um grande primeiro tempo, nas palavras do próprio Fernando Diniz:
– O resultado eu não comemoro como se fosse lucro porque o que me preocupa e me deixa irritado é o time ter a chance de ganhar o jogo. A gente fez um primeiro tempo que estava bem, teve domínio. Precisava ser intenso no segundo tempo para chegar à vitória, e a gente oscilou de novo. Fez um tempo distinto do outro, embora não tenha sido um grande primeiro tempo – disse o técnico.
– Essa oscilação que não podemos ter. Esse campeonato é muito difícil, e uma das coisas do time que vai ser campeão é oscilar menos. A gente não pode oscilar como está oscilando. Hoje (quarta-feira) tínhamos que ganhar os três pontos dentro de casa. Temos que ter um nível de concentração nos jogos e entrega mais linear para poder alcançar nosso objetivo.
Com 17 pontos, o São Paulo volta a campo neste sábado, às 19h, contra o Santos, na Vila Belmiro.
Um olho no clássico e outro na reestreia pela Libertadores diante do River Plate, na outra quinta-feira, no Morumbi.