GazetaEspotiva
Pedro Nascimento
Nesta quarta-feira, o Tiago Volpi concedeu entrevista coletiva no CT da Barra Funda e comentou sobre o gol sofrido na derrota do São Paulo para o Santos em cobrança de falta de Marinho. O goleiro assumiu a falha no lance, porém não acredita que a inversão da barreira tenha sido um erro técnico.
“Com essa nova regra, a gente às vezes não pode se pronunciar, algo que normalmente eu faria depois do lance. Infelizmente, foi um gol que eu assumo a responsabilidade, uma bola totalmente defensável e acabei não executando a defesa. Foi um erro meu pelo gol, não pela formação da barreira. Acredito que tenha se falado muito sobre isso, e não foi a primeira faz que eu fiz, mas infelizmente ela só é visada quando sai o gol. Eu sabia que responsabilidade de quando se inverte a barreira e toma o gol vem para cima do goleiro”, afirmou Volpi.
“Eu assumo essa parte do gol e fico triste pela atuação que a equipe vinha tendo no clássico. É uma vitória que estava nas nossas mãos e, em uma tomada de decisão técnica minha, a gente acaba empatando o jogo e deixando de ganhar dois pontos. É um lance que faz parte do passado, que sirva de exemplo para nos próximos jogos pensar bem no tipo de decisão a ser tomada”, completou.
Volpi também analisou sua fase no Tricolor. O goleiro tem consciência de que já apresentou um melhor desempenho dentro de campo com a camisa do São Paulo.
“É lógico que posso evoluir. Não estou 100% satisfeito com a minha volta da pandemia, acredito que posso ajudar mais e evoluir. Para isso, vou trabalhar para a cada jogo poder ser o Volpi que eu vinha sendo antes da pandemia e no ano passado, para ser o mais decisivo possível para o São Paulo”, disse o arqueiro.
Por fim, Volpi evitou atribuir o longo de tempo de paralisação à oscilação que vem apresentando nos jogos. O goleiro destaca as boas partidas que fez nesse período pós-suspensão do calendário futebolístico.
“Não posso botar a culpa na pandemia e no tempo que a gente ficou parado. Até porque, nessas dez rodadas do Campeonato Brasileiro e mais três jogos do Paulista tive um tempo bom para recuperar a forma física. Dentro desses 13 jogos, pude fazer partidas muito boas e não usei a pandemia nesse caso, quando joguei bem. Quando cometo um erro, também acho injusto dizer que cometi por conta da inatividade, por ter ficado quatro meses se jogar”, analisou Volpi.
“Eu tive um tempo bem considerável para me preparar, na pandemia também consegui fazer alguns trabalhos com bola para manter um pouco da forma física. Então, não seria justo jogar os erros cometidos em campo para a inatividade, não enxergo dessa forma”, finalizou.
Nesta quarta-feira, o São Paulo realiza o último treinamento antes da partida contra o River Plate, que acontece nesta quinta-feira, às 19h, no Morumbi, pela Libertadores.