GazetaEsportiva
O São Paulo voltará a enfrentar um adversário que não entra em campo oficialmente há muitos meses. Depois do River Plate, pela Libertadores, agora é a vez de a equipe comandada por Fernando Diniz encarar o Lanús, outro argentino que vem sofrendo com a paralisação das competições em seu país.
A última partida oficial disputada pelo Lanús aconteceu no dia 16 de março, contra o Argentino Juniors, pela Copa da Superliga Argentina. Na ocasião, a equipe grená acabou levando a pior por 1 a 0.
Desde então, o Lanús não disputou qualquer torneio e teve de manter a forma com amistosos nas últimas semanas devido à pandemia do novo coronavírus. Com mais de sete meses de inatividade, a equipe comandada por Luis Zubeldía entra na disputa contra o São Paulo em larga desvantagem, mas poderá se apoiar em questões que vão muito além das quatro linhas para avançar às oitavas de final da Copa Sul-Americana.
E quase todas essas questões fora das quatro linhas têm a ver com a parte psicológica do adversário. Desclassificado da Libertadores ainda na fase de grupos, o São Paulo precisa se redimir com a torcida e deixar para trás o rótulo de time que não consegue se dar bem em competições eliminatórias.
Além da eliminação na Libertadores, o time de Diniz também caiu nas quartas de final do Campeonato Paulista neste ano para o modesto Mirassol. Como se não bastasse, nas últimas três temporadas o São Paulo acabou desclassificado para times argentinos tanto na Copa Sul-Americana quanto na Libertadores: Defensa y Justicia (2017), Colón (2018) e Talleres (2019).
Justamente por isso, o confronto entre as duas equipes, marcado para esta quarta-feira, às 19h15 (de Brasília), no estádio La Fortaleza, promete. Levando em consideração apenas a parte esportiva, o São Paulo é o grande favorito para avançar às oitavas de final. Em relação ao lado mental, fica o desafio para Fernando Diniz e seus jogadores.
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