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O diretor-executivo do São Paulo, Raí, foi impedido de dar entrevista após a eliminação da equipe da Copa Libertadores na noite de ontem (30). Após a derrota por 2 a 1 para o River Plate em Buenos Aires, o dirigente foi proibido pela Conmebol de se pronunciar à imprensa. A entidade considerou tal entrevista como uma quebra de regulamento, afinal é padrão após os jogos que o treinador e um jogador de cada equipe deem as coletivas. O São Paulo gostaria que Raí falasse na sequência do técnico Fernando Diniz, o que não foi possível.
“Isso que a Conmebol fez com a gente hoje não está certo, privar o clube de dar seu depoimento. Vocês estão tirando o direito de expressão do clube”, reclamou um integrante da delegação são-paulina diante do veto. A frase vazou na transmissão da entrevista aos veículos de imprensa.
Não foi o único entrevero envolvendo um dirigente do São Paulo no jogo. Antes, durante a partida, o gerente de futebol do clube, Alexandre Pássaro, foi expulso do banco de reservas pelo árbitro Cristian Garay. A derrota para o River Plate elimina o São Paulo da Libertadores. Na última rodada, marcada para 20 de outubro, o melhor que o Tricolor pode conseguir é manter a terceira colocação do grupo D e assim garantir vaga na sequência da Copa Sul-Americana. Para isso é preciso ao menos empatar em casa com o Binacional (PER), o lanterna da chave.
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