São Paulo mantém Diniz, mas vê Ceni, Autuori, Aguirre e Mancini como opções

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UOL

José Eduardo Martins e Thiago Fernandes

Mesmo com a manutenção de Fernando Diniz na comissão técnica em meio à pressão por melhores resultados, a diretoria do São Paulo avalia possíveis nomes para sucedê-lo à frente da equipe ainda neste ano. Quatro treinadores estão em pauta neste momento no Morumbi: Paulo Autuori, Vagner Mancini, Rogério Ceni e Diego Aguirre.

Nenhuma das opções recebeu contato por parte do clube, mas todas elas têm defensores distintos nos bastidores. Um dos aliados de Fernando Diniz, o diretor de futebol Raí vê com bons olhos contratação de Paulo Autuori. Alexandre Pássaro, gerente de futebol do clube, cogita a busca por Rogério Ceni. Diego Lugano, diretor de relações institucionais, gostaria de contar com Diego Aguirre novamente no cargo. E o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, estuda até o retorno de Vagner Mancini ao Morumbi.

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A cúpula encontra obstáculos depois de definir os prediletos para uma possível saída de Diniz. Paulo Autuori, o preferido de Raí, tem resistência interna pelo último trabalho à frente do clube, em 2013. Na ocasião, a equipe esteve sob o seu comando em 14 partidas e obteve somente duas vitórias. Rogério Ceni é bem avaliado por Pássaro nos bastidores. O comandante, no entanto, está empregado no Fortaleza e teve problemas com Leco, atual mandatário, em sua passagem como treinador pelo time do Morumbi.

Vagner Mancini, que defende o Atlético-GO, chegou ao São Paulo em 2019 como coordenador técnico. Contudo, trabalhou às margens do campo em nove jogos, com apenas três vitórias mas a classificação para a final do Paulistão. Após a saída de Cuca, ele deixou o clube por não ter a aprovação de todos os atletas e por não ser visto como um tampão. Por isso, o próprio comandante pediu demissão à época.

Diego Aguirre foi técnico do São Paulo, mas hoje defende o Al-Rayann - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF

Diego Aguirre é defendido pelo compatriota Lugano. Empregado no Al-Rayyan, do Qatar, o estrangeiro tem a questão financeira e ainda deixou o Tricolor de maneira conturbada em 2018. Na época, ele foi demitido cinco rodadas antes do término da temporada e ficou com a sensação de ter sido traído por alguns dirigentes. Raí já chegou a classificar a decisão de tirá-lo do clube como um dos maiores erros de sua gestão.

Em que pese a discussão interna, Fernando Diniz permanece no cargo ao menos para o jogo contra o Atlético-GO, nesta quarta-feira (7), às 20h30 (de Brasília), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020.

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