GazetaEsportiva
O São Paulo ainda não conseguiu se encontrar desde o retorno da paralisação por conta do coronavírus. Além de duas eliminações dolorosas, a equipe vem cometendo uma série de erros defensivos e não tem conseguido compensar no ataque, tendo um saldo de gols negativo desde a retomada do futebol em julho.
De lá para cá, o Tricolor disputou 17 partidas, sendo três pelo Campeonato Paulista, onze pelo Brasileirão e outras três pela Libertadores. Nesses confrontos, o time balançou as redes 26 vezes, enquanto foi vazado em 27 ocasiões, tendo um saldo de -1.
Vale lembrar que, após o empate por 1 a 1 com o Bahia pelo Brasileirão, Fernando Diniz promoveu uma mudança drástica na defesa, com as entradas de Diego Costa e Leo como zagueiros. A dupla qualificou a saída de bola do time, porém não evitou que o São Paulo continuasse sofrendo muitos gols.
Além disso, Diniz tem um modelo de jogo que valoriza a posse e a ofensividade e, portanto, opta por meio-campistas de características mais ofensivas no time titular. Dessa forma, Tchê Tchê é o único homem de contenção, sendo sobrecarregado em algumas situações.
No ataque, Luciano tem sido o grande destaque da equipe, com cinco gols marcados em nove jogos disputados. O atacante fez muita falta ao sistema ofensivo do Tricolor nas partidas contra River Plate e LDU pela Libertadores, já que cumpriu gancho de três jogos.
Após a eliminação na fase de grupos da Libertadores, o São Paulo terá pela frente o Coritiba, neste domingo, às 16h, no Couto Pereira, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
LEIA TAMBÉM:
- Além das 4 linhas – Made in Cotia
- Contratações do São Paulo para 2025: veja quem chega, quem fica e quem vai embora
- Luciano tem sondagens de clubes árabes e pode deixar o São Paulo
- Último jogo do ano mostra que base pode ser solução para São Paulo endividado
- São Paulo termina Brasileirão com menos de 60 pontos pelo 4º ano consecutivo