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Thiago Fernandes
Em reunião na tarde de hoje (15), Alexandre Pássaro e Raí, dirigentes do São Paulo, ouviram explicações do presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, sobre lances marcantes da atual temporada e pediram que Rodolpho Toski Marques (Fifa/PR) não esteja no VAR para a partida contra o Grêmio, no próximo sábado (17).
O árbitro foi o responsável por apitar o empate contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, e recebeu críticas de diretoria e comissão técnica de Fernando Diniz. Houve a solicitação também para que Rafael Traci (Fifa/PR), árbitro do jogo do fim de semana e responsável pelo VAR no revés para o Atlético-MG, na 7ª rodada, esteja fora do duelo. Porém, há resistência maior no caso de Toski Marques.
Sobre as solicitações da cúpula tricolor em relação à escalação de árbitros no jogo de sábado, pela 17ª rodada do Brasileirão, Pássaro e Raí escutaram que a CBF fará uma análise. Contudo, a entidade fez ponderações alegando que a manutenção de Traci não seria um problema. A justificativa é que o árbitro falhou em um lance no VAR e estará em campo no jogo do fim de semana. A permanência de Rodolpho Toski Marques na escala será discutida pela comissão de arbitragem.
Gaciba se posicionou também sobre lances do passado. Ele, inclusive, permitiu que os dirigentes tivessem acesso aos áudios do VAR sobre ocasiões anteriores. Uma agressão de Jô em Diego Costa no clássico entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, foi abordada no bate-papo. Na ocasião, a ouvidoria da comissão de arbitragem da CBF alegou que não houve erro na jogada e que o atacante corintiano não deveria receber cartão vermelho pelo episódio.
A comissão de arbitragem contrariou a própria ouvidoria e deu razão à reclamação do São Paulo, alegando que o atleta alvinegro deveria ser expulso. Jô se desculpou com o defensor são-paulino e foi suspenso por duas partidas pelo STJD. Leonardo Gaciba assumiu novamente o erro no impedimento de Luciano diante do Atlético-MG. Ele voltou a explicar o erro para a diretoria do São Paulo e alegou que só se manifestou na tarde de ontem (14), por ser a primeira vez em que foi questionado sobre o tema.
O presidente da comissão de arbitragem da CBF concordou ainda com a reclamação sobre o tempo de acréscimo no empate diante do Fortaleza, pela Copa do Brasil. Na ocasião, Rodolpho Toski Marques deu nove minutos de acréscimo no segundo tempo. No entanto, o jogo ficou paralisado por ao menos 13 minutos por lances do VAR, o que não considera as substituições. Gaciba admite que houve erro da arbitragem na ocasião.
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