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Fernando Diniz não escondeu a frustração pelo empate por 1 a 1 com o Vasco na tarde de hoje (22), pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Se conseguisse somar três pontos, o São Paulo encostaria nos líderes da tabela, Atlético-MG e Flamengo, e ficaria em situação mais confortável, já que tem três jogos a menos do primeiro turno. Na visão do treinador, o resultado foi ruim para a equipe mandante no Morumbi, que deixou de somar dois pontos em vez de ganhar um.
“Frustração é grande, porque jogamos dentro da nossa casa, vivemos um bom momento e tínhamos condições de ganhar o jogo. Mas vale ressaltar que o Vasco é um time difícil de se jogar contra. Para criar situações de gols contra times que marcam como o Vasco marcou aqui, como foi com o Goiás, com o Coritiba, é difícil. A gente não teve a mesma efetividade de outros jogos, desperdiçamos algumas chances bem claras. A frustração acontece porque o time está lutando, de fato, para chegar em primeiro e levantar o campeonato. Quando a gente perde a chance, perde dois pontos e não ganha um. Tem que lamentar porque era o jogo que a gente tinha que fazer tudo possível para vencer”, destacou o técnico na coletiva.
Diniz também admitiu que o primeiro tempo são-paulino foi ruim — lento, a equipe não conseguia penetrar a zaga do Vasco e ainda cedia contra-ataques. “A gente fez um primeiro tempo abaixo do que poderíamos ter feito, cedemos muitos contra-ataques, que possibilitaram o gol do Vasco. Já sabíamos que essa seria a cara do jogo, até por isso optamos pelo Léo. Ele tem uma postura mais agressiva quando joga na zaga. E acabamos tomando um gol de uma forma que treinamos bastante”, afirmou.
Em seguida, o comandante do Tricolor ressaltou o trabalho de Sá Pinto na equipe cruz-maltina, que hoje somou desfalques importantes (como Fernando Miguel, Talles Magno e Benitez) por causa de Covid-19. “É um time bem treinado. Todos os times que jogaram com o Vasco recentemente tiveram dificuldade para achar os espaços. Além do gol, cedemos dois ou três contra-ataques para o Vasco que geralmente a gente não cede.”
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