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Entre os postulantes ao título brasileiro, o São Paulo é o time que menos vem sofrendo com desfalques nas últimas semanas. Sem um elenco muito extenso, o Tricolor só teve um caso recente de covid-19 e nenhuma lesão séria, ou convocação, entre os titulares.
A falta de contusões significativas acontece ao mesmo tempo em que o técnico Fernando Diniz repete as equipes e raramente poupa jogadores, mesmo em semanas curtas.
“A gente tem mania de analisar um jogador pela parte biológica dele. E eu não trabalho assim. Como falar que o time está cansado se ele só aumenta o ritmo e a aceleração? O time está correndo, está produzindo muito, provavelmente tem o menor índice de lesão do campeonato. Os dados de GPS dos nossos jogadores são muito altos, tem jogador que corre em média 12km, 13km por jogo, dobra jogo e está produzindo cada vez mais”, comentou o técnico em entrevista coletiva no sábado.
Não é novidade que Diniz prefere mexer pouco na escalação. Veterano e sempre lembrado nas discussões sobre rodízio, Daniel Alves jogou os últimos sete jogos do São Paulo, em intervalo de 25 dias. Antes, não jogou contra o Goiás por conta de suspensão e não de escolha da comissão técnica.
“Tomara que não aconteça um resultado adverso, mas não (seria por conta da) questão física, o time corre muito, e quando a gente acha que alguém está precisando a gente faz (poupa). Não trabalho com essa norma de que o jogador correu dois, três jogos e não pode jogar. Tem jogador que joga um jogo e tem que sair, outros que jogam 11, 12 partidas seguidas e estão bem”, completou Diniz.
Atualmente, o goleiro Lucas Perri, o lateral-direito Igor Vinícius, o zagueiro Walce, o volante Liziero e os atacantes Paulinho Boia e Toró estão no departamento médico. Com exceção de Igor Vinícius, porém, nenhum tem papel de destaque na equipe que assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro.
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