GazetaEsportiva
O São Paulo não tem um elenco numeroso. Ao todo, são 31 jogadores, sendo que seis estão afastados por lesão e Tchê Tchê por covid-19. Sem tantas opções no banco de reservas, Fernando Diniz conseguiu integrar novos jovens da base ao longo de 2020 e recuperar atletas que vinham sendo pouco aproveitados.
O caso mais recente é o de Rodrigo Nestor. Com ótima trajetória na base, o meia ganhou sua primeira chance como titular no Campeonato Brasileiro no último sábado, respondeu bem e passa a ser uma opção para o Tricolor, que não tem Liziero, machucado.
Além de Nestor, Diniz também foi responsável por lançar Gabriel Sara e Diego Costa no time titular. Outros jogadores que vinham sendo pouco aproveitados, como Brenner, Luan e Léo, também ganharam espaço e se tornaram peças importantes para a equipe.
“Nos times que eu trabalho, esse é o ponto central. É uma amizade que é cada vez mais profunda e verdadeira. Neste momento fica mais claro, mas no momento mais agudo, quando estávamos pressionados, foi quando esse time mostrou que tem um senso de solidariedade e de união diferenciado. Esse tipo de relação tende a ser muito positiva, não só pelo momento atual, mas para aqueles que vamos enfrentar pela frente”, disse Diniz.
O trunfo de lançar e recuperar jogadores vem sendo um dos principais pontos positivos do trabalho de Diniz. Em momento financeiro delicado, o Tricolor só trouxe um reforço em 2020, Luciano, em troca com o Grêmio envolvendo Everton.
Assim, o clube também olha com carinho para a base. Dos 31 jogadores, 15 vieram da base, sem contar Hernanes, também formado pelo São Paulo na década passada.
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