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Veja como foi a entrevista do técnico do Tricolor após a vitória contra o Bahia.
O técnico Fernando Diniz admite que o São Paulo, assim como outras equipes, tem dificuldade para desmontar retrancas de adversários. Depois da vitória por 3 a 1 sobre o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador tricolor destacou a evolução de seu time após o intervalo para conquistar os três pontos.
O São Paulo, depois de sofrer na etapa inicial, fez três gols no segundo tempo e construiu o placar diante do Bahia. Fernando Diniz ficou satisfeito com a maneira como o Tricolor jogou.
– Quando eu falo, não é só o São Paulo que tem dificuldades contra linha baixa. Se o time tem bons jogadores e um bom treinador, é difícil. E foi assim hoje, como foi contra o Ceará. A gente tem pouco tempo, mas a gente treina. Ontem, não foi só para recrear. A gente mostra vídeos. E temos uma base de treinamento para isso – disse Fernando Diniz.
– No primeiro tempo já fomos bem, mas no segundo evoluímos e sofremos riscos calculados. Criamos inúmeras chances de gol, mesmo antes de marcar, e fomos amadurecendo. Depois, quando o Bahia saiu um pouco, tivemos mais espaço para jogar – completou.
Fernando Diniz comanda o São Paulo contra o Bahia — Foto: Tiago Caldas / Estadão Conteúdo
No segundo tempo, um dos “riscos calculados” por Fernando Diniz foi recuar Luan para a zaga, depois de tirar Léo para a entrada de Tchê Tchê. Apesar de ter dado resultado, o treinador admite que o improviso não pode ser rotina.
– Isso é algo que pode acontecer, sempre está em mente, mas a princípio não é o que fazemos, de ter o Luan na zaga. Ele joga bem de segundo volante, está treinado para jogar na zaga, na lateral. É de conhecimento que eu gosto que jogadores joguem em mais de uma posição e eles treinam para isso. Hoje, a situação apareceu e eu achei que era uma forma de mudar a criação para melhorar – explicou Diniz.
Melhores momentos: Bahia 1 x 3 São Paulo pela 23ª rodada do Brasileirão 2020
Veja outros trechos da entrevista do treinador:
Superação do Reinaldo
– O Reinaldo sempre vai ser citado como exemplo de superação. É muito difícil começar como ele começou e dar a volta por cima. É uma grande referência para nós todos. Ele não foi bem só ofensivamente, mas também na defesa, além de liderança técnica, é importante na gestão do grupo. Ele é um cara que está entre os melhores laterais-esquerdos do Brasil. É um cara que pode postular a qualquer momento uma chance na Seleção.
Preparo físico tricolor
– A gente tem mania de analisar um jogador de futebol pelo o que ele é na sua parte biológica, e eu não trabalho assim. Como vai falar que o time está cansado se chega o segundo tempo e o time só aumenta o ritmo e a aceleração? E quando empatou com o Ceará foi da mesma forma, a gente jogou em cima, tentou fazer o gol, o jogo todo, com desgaste de viagem, campo seco, uma estratégia usada contra nós… Então pelo o que está acontecendo no jogo, não é que hoje ganhou de 3 x 1 e o time mostrou que não tem cansaço. O time está correndo muito. É o que tem, talvez, o menor número de lesões do Campeonato (Brasileiro), então a parte física do time está boa.
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