Raí não descarta tentativa do São Paulo de anular jogo: “erro absurdo”

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UOL

Thiago Fernandes

Executivo de futebol do São Paulo, Raí se manifestou após o empate por 1 a 1 com o Ceará, em jogo adiado da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020. O dirigente demonstrou indignação com a forma como foi anulado o gol de Pablo no segundo tempo da partida e disse que irá atrás da CBF para coletar informações sobre a ação do VAR no lance. “Acho que, no jogo de hoje, a única certeza que a gente tem é que existiu um erro absurdo, um erro de direito. A gente vai buscar todos os questionamentos, gravações. Vamos, primeiro de tudo, saber o porquê o VAR validou o gol e depois voltou atrás. A partida reiniciou, o que é um erro de direito. Isso mancha a arbitragem mais uma vez”, comentou.

“É o segundo erro absurdo, o primeiro já assumido. O segundo também vai ter que ser assumido. Vamos estudar todas as possibilidades jurídicas. Queremos saber por que aconteceu. Se foi validado o gol é porque havia uma dúvida. A gente vai atrás dos nossos direitos para esclarecer todas as dúvidas que ficaram no ar”, acrescentou.

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Na ocasião, o assistente Thiago Rosa de Oliveira (RJ) assinalou posição irregular de Pablo. No entanto, Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa/RJ) confirmou o gol ao ser instruído pelo VAR, comandado por Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ), com auxílio de William Machado Steffen (SC) e Daniel do Espirito Santo Parro (RJ). O problema é que o mesmo VAR se corrigiu e anulou o lance. No decorrer do processo que demorou quatro minutos e trinta e cinco segundos, o árbitro chegou a autorizar o reinício da partida com o gol do São Paulo validado.

Raí ainda falou sobre o seu grau de confiança e o que o departamento jurídico do clube pensa a respeito do caso: “Como é um caso raro, não tivemos tempo de levantar todas as possibilidades. O que queremos é saber tudo o que aconteceu e buscar a regra do jogo. Tivemos um jogo contra o Atlético Mineiro lá em Minas, um erro reconhecido, e o jogo não voltou atrás. Agora, o jogo recomeça e voltam atrás. A gente vai até a última instância para buscar as consequências e ver o que pode fazer”.

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