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Após nova eliminação em mata-mata, Tricolor defende melhor aproveitamento do campeonato.
O Campeonato Brasileiro tem sido o porto seguro do São Paulo em 2020. Se nas competições mata-mata o clube ainda não convenceu e sofreu duras eliminações (Copa Sul-Americana e Paulistão), nos pontos corridos a história é diferente.
Na quinta colocação do Brasileirão, com 30 pontos ganhos, a equipe comandada por Fernando Diniz tem o melhor aproveitamento da competição (62,5%). No primeiro turno, o Tricolor não disputou três partidas que foram adiadas (Goiás, Ceará e Botafogo) e ainda não têm datas definidas.
Neste sábado, diante do Goiás, às 19h (de Brasília), pela 20ª rodada, no Morumbi, o São Paulo tem a chance de comprovar a boa campanha realizada no Brasileirão. Para isso, terá que manter a regularidade apresentada até aqui. Algo que não aconteceu nos mata-matas.
Brenner comemora gol do São Paulo contra o Flamengo — Foto: André Durão
Na defesa, por exemplo, é onde há o maior abismo. Em apenas cinco jogos eliminatórios no ano, o Tricolor sofreu 14 gols, uma média de 2,8 gols por jogo. O número é o mesmo apresentado no Brasileirão após 16 partidas disputadas. A média nesse caso é de 0,8 gol por jogo.
Outro ponto é em relação aos próprios resultados conquistados. Quando o São Paulo teve que disputar uma partida mata-mata, o aproveitamento foi ruim. Nos cinco jogos, foram dois empates, duas derrotas e somente uma vitória – desempenho de 33,3%.
Nos pontos corridos são 16 partidas, com oito vitórias, seis empates e apenas duas derrotas (a mesma quantidade apresentada em cinco partidas eliminatórias).
– Eu não mudo o jeito de jogar em pontos corridos e mata-mata. Acho que é (importante) sedimentar uma maneira de jogar. Acho que muitas modificações enfraquecem o time. Não adaptações. Adaptações, a gente tem que fazer, mas a gente procura melhorar e aprofundar o jeito de jogar do time – afirmou Fernando Diniz em entrevista no “Bem, Amigos!”.
Fernando Diniz em treino do São Paulo — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
O que ainda não mudou de uma disputa de jogo para outra é a oscilação dentro dos confrontos. Tanto nos pontos corridos quanto no mata-mata, o São Paulo ainda não conseguiu manter uma regularidade entre um jogo e outro.
Geralmente após fazer uma boa partida pelo Brasileirão, por exemplo, a equipe comandada por Diniz não consegue o mesmo desempenho na rodada seguinte. A questão é assunto quase obrigatório do treinador em entrevistas coletivas.
Para evitar as oscilações, o treinador tem mantido a base do time e não pretende fazer mudanças para o confronto deste sábado, contra o Goiás. A única troca será obrigatória, já que Daniel Alves está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Com isso, o provável São Paulo tem: Tiago Volpi, Igor Vinicius, Diego Costa, Bruno Alves e Léo; Luan, Tchê Tchê, Gabriel Sara e Igor Gomes; Luciano e Brenner.
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