GazetaEsportiva
O técnico Fernando Diniz não conseguiu explicar mais uma eliminação do São Paulo em 2020. Nesta quarta-feira, o Tricolor até venceu o Lanús, por 4 a 3, no entanto, o resultado não foi suficiente para se classificar às oitavas de final da Copa Sul-Americana, já que os argentinos haviam vencido na ida por 3 a 2. Só que a desclassificação, em pleno Morumbi, foi ainda mais amarga pelo fato de os donos da casa terem sofrido o terceiro gol nos acréscimos do segundo tempo.
“Temos que ter uma certa humildade para saber que tem coisas que você não consegue explicar”, afirmou Fernando Diniz. “Não sei se foi concentração, quem sabe o que acontece? É coisa do futebol. Hoje fizemos um primeiro tempo ruim, não poderíamos ter jogado como jogamos o primeiro tempo”.
Vindo de uma goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo, no Maracanã, o São Paulo não conseguiu imprimir o mesmo ritmo nos 45 minutos iniciais desta quarta-feira e acabou indo para o intervalo perdendo por 2 a 1. Na etapa complementar, o Tricolor errou bem menos e teve uma produção ofensiva bem melhor, criando diversas oportunidades de gol.
“Não dá para saber por que [o time] entrou desligado, mas concordo que não poderíamos ter feito um primeiro tempo como fizemos. O jogo do Flamengo terminou domingo. Hoje tínhamos que fazer o que fizemos no segundo tempo, que aí poderíamos ganhar o jogo até com uma certa diferença”, prosseguiu o técnico do São Paulo.
Coincidência ou não, o Tricolor acabou sofrendo o terceiro e decisivo gol da partida logo após Fernando Diniz colocar Léo e Arboleda em campo para formar a dupla de zaga depois de a equipe passar alguns minutos atuando sem zagueiros pela necessidade de buscar o resultado. Questionado se o fato de os dois jogadores estarem “frios” em um momento chave da partida pode ter facilitado o ataque do Lanús, o comandante são-paulino se mostrou bastante incomodado.
“A gente estava jogando sem nenhum zagueiro, a única chance dos caras seria a bola aérea, tínhamos que repor a zaga. A atitude técnica da equipe não tem que ser questionada absolutamente em nada. Quando você está perdendo o jogo, tem que colocar atacante. Quando está ganhando, jogando sem zagueiro, tem que colocar zagueiro. As substituições foram aquelas. Não podemos falar em cima de resultado. Futebol não é uma ciência exata”, concluiu.
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