Diniz critica lentidão do São Paulo na derrota para o Corinthians e afirma: “Todo mundo jogou mal”

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GloboEsporte

Técnico analisa desempenho do time na derrota por 1 a 0 na Neo Química Arena.

O técnico Fernando Diniz, do São Paulo, analisou a derrota do time por a 1 a 0 para o Corinthians, neste domingo, na Neo Química Arena, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o São Paulo permaneceu na liderança (50 pontos), mas viu a distância de pontos diminuir para Atlético-MG (46 pontos) e Flamengo (45 pontos).

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– Acho que a equipe foi muito lenta, principalmente no primeiro tempo. Quando quebrava a linha, não aproveitava. Fazia um jogo de posse de bola, só, muito diferente do que fazíamos até então. Facilitamos muito as ações do Corinthians. Nosso jogo é muito mais acelerado do que foi hoje – disse o treinador.

Fernando Diniz comandou o São Paulo na derrota para o Corinthians fora de casa — Foto: Marcos Ribolli

Fernando Diniz comandou o São Paulo na derrota para o Corinthians fora de casa — Foto: Marcos Ribolli

Questionado sobre o motivo de não ter substituído Daniel Alves, mal tecnicamente no jogo, e a respeito da lesão de Luciano, o técnico mostrou incômodo.

– Eu vou te responder, mas vou te deixar uma pergunta. A pergunta é oportunista, porque quando ganhamos esse tipo de questionamento não esteve em pauta. O Daniel não fica fora de jogo, não fica fora de treino. Então a gente espera os resultados para fazer os questionamentos oportunos. Todo mundo jogou mal, mas estamos pontuando em relação ao Daniel. O Luciano machucou, mas todo jogador machuca. O São Paulo deve ser o time que tem menos jogador lesionado. E que rende. Hoje não rendeu. Mas estava havia tanto tempo sem perder e conseguia espremer os adversários do começo até o final do jogo – disse.

O treinador do São Paulo também projetou o confronto direto com o Galo e o que precisa mudar em relação ao clássico.

– Temos de fazer basicamente o que vínhamos fazendo até então. Ser um time mais agressivo, que troca a bola mais rápido de um lado para o outro e se protege melhor nos contra-ataques. Tomamos um contra-ataque numa jogada mapeada. Fazia muito tempo que não cedíamos contra-ataque como cedemos hoje. Em relação a esse jogo temos muitas coisas a melhorar. Em relação a jogos passados temos alguns ajustes a fazer – afirmou.

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