Em duelo das duas melhores defesas do Brasileirão, gols viram desafio para o São Paulo

4

GazetaEsportiva

São Paulo e Grêmio se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi, valendo vaga na grande final da Copa do Brasil. No primeiro jogo, melhor para o Tricolor gaúcho, que venceu por 1 a 0. Agora, o Tricolor paulista terá de triunfar por dois gols de diferença para avançar à decisão, uma tarefa nada fácil.

São Paulo e Grêmio têm as melhores defesas do Campeonato Brasileiro. Em 27 rodadas, o Tricolor paulista sofreu 22 gols, o mesmo número do Tricolor gaúcho, que tem um jogo a menos na competição e, portanto, pode ficar para trás caso seja vazado na partida pendente contra o Flamengo.

Com os dois melhores sistemas defensivos do Brasil em campo, fazer um gol não será uma missão simples, que dirá dois tentos, que é o que o São Paulo precisa para ir à final da Copa do Brasil, isso, é claro, se não sofrer gols do Grêmio.

Publicidade

Na partida de ida, após um primeiro tempo truncado, o São Paulo até conseguiu se impor diante da defesa do Grêmio na etapa complementar, criando duas grandes chances de perigo ao melhor estilo Fernando Diniz, com a bola passando de pé em pé. Entretanto, Luciano e Brenner desperdiçaram oportunidades incríveis para abrir o placar.

O oportunismo que faltou ao São Paulo sobrou para o Grêmio. A defesa do Tricolor paulista também não dava brechas, apesar de Victor Ferraz ter marcado um gol anulado pela arbitragem no primeiro tempo. Mesmo assim, o time de Renato Gaúcho acabou garantindo a vitória graças a Diego Souza, que aproveitou bate-rebate na área para estufar as redes de forma ‘chorada’.

Furar uma das melhores defesas do Brasil será uma tarefa árdua para a equipe do São Paulo. Mas, além de contar com um sistema defensivo sólido, o time comandado por Fernando Diniz também tem o melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 47 gols marcados em 27 rodadas, números que servem de consolo para o torcedor são-paulino, ansioso para ver seu time voltar a disputar uma final, coisa rara nos últimos anos.

LEIA TAMBÉM: