‘Incompreendido’, Dani Alves é exaltado por Diniz: “Ele é muito grande”

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio

Daniel Alves já recebeu críticas por não atuar na lateral direita desde que se tornou jogador do São Paulo. Contudo, passados os tempos turbulentos, a torcida começa a entender a importância de o camisa 10 figurar no meio-campo, onde exerce uma função extremamente importante para o funcionamento da equipe.

Ao passo que o time comandado por Fernando Diniz cresce coletivamente, Daniel Alves vem dando amostras cada vez maiores de sua qualidade muito acima da média. Nos difíceis confrontos com o Flamengo, o camisa 10 já havia mostrado a que veio. No último sábado, contra o Fluminense, voltou a ser dono do meio-campo, participando ativamente tanto da construção das jogadas ofensivas do São Paulo quanto da transição defensiva, marcando forte e efetuando desarmes.

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“A história está sendo escrita, graças a Deus, com o Daniel Alves. Ainda bem que ele está conosco, que ele é um jogador desse tamanho e que pode estar produzindo cada vez mais. Quarenta dias atrás, cinquenta dias atrás, era motivo de questionamento o Daniel Alves jogar um jogo atrás do outro”, afirmou Diniz.

De fato, Daniel Alves é um tanto quanto “fominha”, no bom sentido. Desde que chegou ao São Paulo, o jogador atuou em 42 jogos e em apenas duas partidas foi substituído, nas vitórias sobre Athletico-PR, no fim de agosto, e Binacional, no fim de outubro. Números que evidenciam a grande parcela de contribuição do camisa 10 ao Tricolor.

“Eu costumo dizer sempre que ele é um jogador de alguma forma incompreendido em relação aquilo que ele é. Ele é muito grande como jogador e como pessoa. Agrega muito, distribui muito, nos ajuda muito. É um pouco difícil postular como seria sem o Daniel Alves, porque é uma referência do nosso time”, completou.

Jogador mais vitorioso da história do futebol, com 41 títulos, Daniel Alves agora tenta erguer mais um troféu, desta vez pelo time de coração. Caso isso se confirme, o camisa 10 tricolor acabará com um jejum de oito anos do São Paulo, entrando para a história como o atleta que liderou o clube rumo a uma conquista após quase uma década de seca.

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