GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo eleito no último sábado, Olten Ayres de Abreu Jr garantiu a credibilidade do processo eleitoral do clube após seu rival pelo pleito, Marcelo Portugal Gouvêa, ter colocado em dúvida a idoneidade da assembleia geral do último dia 28 de novembro, evento que elegeu 100 conselheiros para o próximo triênio.
“Eu não vou dar uma resposta ao Marcelo Portugal Gouvêa Filho, porque, embora eu o respeite muito, o direito de espernear das pessoas é grande, todo mundo deve ter. É o direito dele emitir a opinião dele. Vou apenas emitir a minha opinião. Gostaria de esclarecer. Embora eu respeita o MPG, o direito de espernear das pessoas todo mundo deve ter. É direito dele. O processo foi absolutamente transparente, nós tivemos um sistema de votação consagrado, no meio de uma pandemia 2,5 mil sócios compareceram, quando sem pandemia tínhamos algo entre 2,5 mil e 3 mil sócios, houve uma mobilização dos associados pra votar. A apuração que gerou alguma discussão foi absolutamente limpa, teve uma demora por diversas razões que serão esclarecidas pelas pessoas ligadas à TI, mas a apuração corresponde ao que aconteceu”, afirmou Olten Ayres de Abreu Jr em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
O novo presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo também deu ênfase ao fato de Marcelo Portugal Gouvêa, que foi coordenador da chapa “Resgate Tricolor”, ter assinado a ata da Assembleia Geral, reconhecendo a legitimidade do processo eleitoral. Posteriormente, Marcelinho, como é conhecido na área social do clube, também assinou a retificação da ata para que não houvesse qualquer dúvida sobre a aceitação da chapa derrotada em relação ao resultado das eleições dos conselheiros.
“Havia fiscais de ambas as chapas nos diversos pontos de apuração, havia a presença de um coordenador de cada chapa e dois coordenadores adjuntos. Durante a votação não foi feito nenhum reparo que pudesse manchar o procedimento de apuração. As atas relativas à votação e a retificação das atas foram assinadas por ambas as partes sem que naquele momento fosse feito nenhum tipo de observação e reparo. A transparência foi absoluta. O que há, sim, são pessoas que se voltam contra o resultado porque ninguém gosta de perder”, prosseguiu.
O que mais deixou Marcelo Portugal Gouvêa ressabiado foi o fato de Marcos Tadeu, presidente da assembleia geral, escolhido para exercer a função justamente por sua imparcialidade nas eleições, acabou aceitando o convite de Olten Ayres de Abreu Jr para ser vice-presidente do Conselho Deliberativo dias depois de ter negado o pedido de recontagem dos votos da assembleia feito pelo candidato à presidência pela chapa rival, Roberto Natel.
“Eu acho absolutamente normal, porque o Marcos Tadeu foi presidente da Assembleia e na época ele não sabia que ia ser vice-presidente do Conselho Deliberativo. Ele foi escolhido pelas qualidades que ele tem. O perfil de saber conduzir situações de stress e pressão é que o levou a ser candidato à vice-presidência da nossa mesa. Naquele momento nem se cogitava a possiblidade de ele vir a ser vice-presidente”, concluiu Olten.
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