UOL
Thiago Fernandes
O São Paulo evita trabalhar com metas de aproveitamento a cada bloco de jogos. Hoje líder do Campeonato Brasileiro, com 44 pontos, o time comandado por Fernando Diniz segue o perfil do treinador e trabalha com a ideia de focar passo a passo as próximas partidas do torneio nacional. No entanto, projeta abrir vantagem na ponta da classificação. Com dois pontos de vantagem para o vice-líder Atlético-MG, o Tricolor paulista tem um jogo a menos — o duelo contra o Botafogo na próxima quarta-feira (9), pela 18ª rodada — e precisa vencê-lo para ampliar a vantagem na ponta.
Embora saiba da situação do time na tabela, a comissão técnica são-paulina adota uma postura cautelosa e diz que, no futebol brasileiro, não há tempo para fazer metas, mas, sim, pensar a cada compromisso. “A gente sempre precisa do tempo, a história foi contada dessa forma. A gente não sabe o que aconteceria se houvesse aquele jogo, que era a estreia do campeonato. O tempo é sempre importante. Aqui no São Paulo, no futebol brasileiro de maneira especial, a gente praticamente não tem tempo, o tempo que a gente tem é o tempo que a gente conquista. Os projetos são feitos para a gente ganhar o próximo jogo, e o jogo seguinte”, disse Fernando Diniz.
“Mas o tempo é um elemento essencial para qualquer evolução, qualquer construção. A gente tem um pensamento muito infantilizado de que as coisas acontecem a qualquer tempo ou de que todo mundo vai conseguir jogar bem e consertar tudo do dia para a noite. Todos os torcedores esperam isso, a imprensa espera isso. Mas não é assim que funciona”, acrescentou. O São Paulo enfrentará o Sport no domingo (6), pela 24ª rodada do Brasileirão, e entra em campo contra o Botafogo na quarta-feira (9), em jogo adiado da 18ª rodada. As duas partidas serão realizadas no estádio do Morumbi.
LEIA TAMBÉM:
- Calleri critica falta de atenção do time do São Paulo e gramado da Vila: ‘Não deu para jogar muito’
- Santos x São Paulo: onde assistir ao vivo, horário e escalações
- Dois livres, um empréstimo e um acordo por Wendell: como o São Paulo se reforçou
- “Um dia eu quero voltar”: como Neymar, Lucas retornou e está perto de 200 jogos no São Paulo
- Calleri encara segunda maior vítima pelo São Paulo para acabar com jejum de 4 meses sem gol